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Ciclo da vida

>> quarta-feira, 26 de junho de 2013

Que idade pode começar a explicar sobre maternidade e morte a uma criança?

Esses dias Melissa anda preocupada com o fato de ter que cortar a barriga pra ter filhos.  Expliquei que nem sempre precisa cortar alguma coisa.

Aí, é óbvio, que ela quis saber de onde sai o bebê se não cortar. 

Pensei se devia mascarar a verdade com alguma fantasia ou era melhor explicar como as coisas acontecem de fato.  Optei pela segunda alternativa.

Não sei se foi certo ou errado, mas agora ela está com medo de expelir uma criança pela piriquita x__X

Será que já está na hora de explicar o que é "ficar mocinha"?  Uma amiga teve a menarca com 9 anos, e Melissa tem 8...

Bom, enquanto eu fiquei aqui matutando se deveria começar a ter esse papo de mãe e filha, Melissa já começou a se preocupar com outras coisas.  A bola da vez é a morte.

Como nenhum conhecido perto faleceu, ela não entende a morte.  Já ouvi falar que é bom criar algum animal pra criança começar a entender que algum dia todo mundo morre.  Mas isso não é possível aqui. Primeiro não temos espaço, acho que o dono da casa não permite animais, Helio não gosta, Karina tem alergia de cachorros, eu tenho alergia de gatos e eu não preciso de mais alguma coisa pra me dar mais trabalho XD

Desde que começou a esquentar, as meninas tem se divertido caçando bichos em volta de casa: girinos, grilos, tatu-bola, sapinhos...  Apesar de eu morrer de nojo, deixei porque achei que seria importante esse contato com as coisas naturais.

Ela encheu o mushikago (uma espécie de caixinha própria pra criar esses bichos nojentos) de tatu-bola e levou pra escola.  Hoje ela me contou que morreram todos mesmo ela enchendo de mato pra eles se alimentarem.

Ficou triste porque cuidou tanto e queria proteger mas eles se foram.  Mas jogou fora e vai pegar mais pra poder criar.

Melissa AMA animais e já disse que será veterinária quando crescer.  Mas como não criamos nenhum bicho ela não se apegou a nenhum pra poder entender sobre a perda.  Uma cadela que ela adorava brincar mudou de lar e ela não pode mais encontrar, na cabeça dela é um ser vivo que ela gosta muito mas é meio que um objeto que pode ser descartado quando o dono enjoa.  Ela não deixaria nunca que nos desfizéssemos se criássemos um cachorro ou um gato, mas ela tem bem definido na cabecinha dela a diferença entre os seres humanos e os animais.

Ontem veio com um papo sobre bisavós, queria saber quando eu ia me tornar bisavó e se eu ia morrer depois disso.  Tentei despistar com um "Será que mamãe vai morrer?"

Ela começou a chorar falando que não queria ter filhos.  Quando perguntei porque, me responde que se ela tiver filhos e depois tiver netos, eu viraria bisavó e morreria.  E ela não quer que eu morra, então não terá filhos T_T

Fiquei sem saber o que responder.  Se a morte estivesse relacionada com netos ou bisnetos seria tão mais fácil de explicar, não?

Tudo o que consegui fazer foi abraçar e pedir pra que ela não se preocupasse com essas coisas agora.  Não importa de que jeito for, eu SEMPRE estarei junto, protegendo, amando, orientando.

Por que crescer tem que ser tão complicado?  Era tão mais fácil quando ela apenas curtia minha companhia sem questionar se eu viverei o suficiente pra ver meus bisnetos.

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Memória falha ou falta de noção?

>> sábado, 15 de junho de 2013

Conversando com uma amiga sobre os partos das meninas, tentando puxar pela memória o peso e a altura acabo soltando:

- Ah, Melissa como já tinha completado 42 semanas nasceu grande e gorda. Ela tinha 53 kg.

Ô.ô

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[Livros] Amigos imaginários, amizade real ou imaginária?

>> terça-feira, 11 de junho de 2013

Não sou de ficar postando resenhas dos livros que leio porque sou detalhista demais pra poder falar sobre livros ou filmes sem dar spoilers.

Mas existem estórias que merecem serem compartilhadas. O Diário de um Amigo Imaginário entra nesta lista fácil fácil.


"O nome da professora do Max é Sra. Gosk. Eu gosto muito dela. A Sra. Gosk anda sempre com uma régua, que ela brinca dizendo ser sua régua-palmatória, e ameaça os alunos imitando um sotaque britânico, mas as crianças sabem que ela só está tentando fazê-las rir. A Sra. Gosk é muito exigente e insiste que seus alunos estudem bastante, porém ela jamais bateria em nenhum deles. No entanto, ela faz com que eles se sentem com as costas retas e façam suas lições em silêncio. "

...

"Às vezes os outros professores dizem que a professora Gosk é antiquada, mas as crianças sabem que sua severidade é puro amor.

Max não gosta de muitas pessoas, mas da Sra. Gosk ele gosta.

No ano passado, a professora do Max era a Sra. Silbor. Ela também era rigorosa e fazia as crianças se esforçarem como a Sra. Gosk faz, mas dava para perceber que ela não amava as crianças como a Sra. Gosk ama, portanto, ninguém estudava tanto como os alunos estão estudando este ano. É estranho como os professores ficam na faculdade por tantos anos para se diplomarem professores, mas alguns deles nunca aprendem as coisas mais fáceis, como fazer com que as crianças deem risada, e como fazer com que elas saibam que são amadas."

Memórias de um Amigo Imaginário - Matthew Dicks

Livro narrado por Budo, amigo imaginário de Max que, conquanto precise que seu criador continue acreditando nele para continuar existindo, tem autonomia para andar por aí e pensar por si próprio.

Max é um menino "diferente" de nove anos e Budo existe há cinco anos.

Budo tem opiniões bem formadas sobre o que acontece com Max, tem consciência que seu amigo é especial e está sempre ao seu lado para ajudá-lo.

Me foi apresentado como um livro sobre um menino com Síndrome de Asperger, mas eu tenho a impressão que Max é autista. Seja como for, Budo narra de forma madura e ao mesmo tempo inocente sua visão do mundo, da vida e de Max.

Estou no comecinho ainda, mas a delicada e dedicada amizade desses dois já me conquistou.

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New look

>> quinta-feira, 6 de junho de 2013


Longas e lindas madeixas...

Madeixas volumosas e que embaraçam horrores. Madeixas que precisam ficar presas no dia-a-dia porque logo vem reclamação da escola. Madeixas que Melissa tem dificuldade para enxagüar e secar.

Madeixas trabalhosas.

Há muito tempo ela vem pedindo para cortar curto porque não gosta de amarrar, mas eu relutava em atender porque ficava com dó, afinal demorou tanto para ficar nesse comprimento.

Mas domingo depois de ficar um tempão desembaraçando depois do banho, resolvi finalmente dar cabo do cabelão.


Fui cortando com uma dor no coração, mas depois da primeira tesourada não tinha mais como voltar atrás.

E quer saber, eu gostei muito do resultado. Ela perdeu o ar mocinha e voltou a ser meu bebê.


Apesar que eu acho minha fofinha linda de qualquer jeito XD

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