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Marley e Eu

>> sexta-feira, 28 de maio de 2010

Quando li inúmeras sinopses e boas críticas fiquei morrendo de vontade de assistir ao filme.  Ainda mais porque era estrelado por Jennifer Aniston, que adoro e não é por causa de Friends, porque só comecei a assistir esse seriado esses dias.

Sinceramente, não gostei do filme =/

Depois de um tempo descobri que o filme foi baseado em um livro mas não tive vontade nenhuma de lê-lo por causa do filme.  Mas esses dias descobri que existia em audiolivro.  Que pra mim é mais fácil já que não tenho tempo pra sentar e ler.  Posso ouvir enquanto limpo a casa, passo roupas ou cozinho.  No começo foi estranho, até a cabeça se acostumar que o que estava ouvindo era um livro, posso dizer que não gostava apesar da praticidade.  Hoje eu AMO audiolivros.  Pena não entender inglês senão teria muito mais variedade pra poder ouvir.

Bem, ouvi e amei.  Ri e chorei.  Depois me vi lendo e continuei me emocionando.  Engraçado que apesar de não ter gostado do filme, não consegui desassociar a imagem de Jeniffer Aniston e Owen Wilson dos personagens principais =P

Lembrei da Dani, uma pessoa que conheci em uma comunidade no orkut.  Mandei sementes de arruda a ela e depois de um tempo meu irmão a conheceu por morarem perto.  No Golden Week desse ano eu a conheci pessoalmente, fui à sua casa e conheci sua família e seus cães. Ela tem um labrador que comeu a arruda que ela plantou.  Aliás, esse cachorro comeu metade da casinha dele, comeu a parede da entrada da casa, comeu todas as plantas de seu jardim, enfim, comeu ou destruiu muitas coisas.  Igual ao Marley, ela devia ter lido esse livro antes de resolver criar seu "destruidorzinho" (não lembro mais do nome dele -.-).

Lembrei também de alguns cachorros que tivemos em casa, um boxer chamado Max que comia de tudo e vivia vomitando as mais diversas bizarrices, desde borrachas a cascas de mamão inteiras.  Um Dogue Alemão, ou melhor, uma, porque era uma fêmea chamada Bruna Carolina e que para conseguir prendê-la meu pai chamou um pedreiro que fez um buraco na parede da garagem e construiu um cubículo de 2 m³ com grossas barras de ferro servindo de portão.  As dimensões da "casinha" deixou o pedreiro curioso pra conhecer o "cachorrinho" que era por nós criado =D

Pensando nessas lembranças tão saudáveis da minha infância e adolescência sinto um aperto no coração por ver como Melissa gosta de animais, apesar do medo que sente, e da nossa não vontade de criar algum bicho.

Voltando ao livro, eu super-recomendo sua leitura.  Garanto que vão gostar tanto quanto eu gostei.

Assisti o filme dublado aqui e audiolivro consegui aqui, amo os áudios desse site, são super baratos, em torno de ¥ 500 por download e é um preconceito ridículo achar que audiobooks são para preguiçosos.  Até concordo que não substitui o prazer de pegar o livro, poder folhear e tals, mas às vezes é a única solução que temos e, depois que se acostuma, é super prático poder carregar no ipod e poder ouvir em qualquer lugar, até no carro ^^

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Amar é...


Acho engraçado quando as pessoas vem me falar "Quando eu amo, eu amo pra valer." Principalmente quando essas pessoas acham que eu não me entrego quando estou amando.

Será que existe outra forma de amar? O amor É uma entrega: ou se ama ou não se ama.  Não se ama pela metade, isso não é amor.

Quando amo estou inteira, meu coração, minha mente, meu corpo, meu subconsciente.  Quando amo penso na pessoa amada o tempo todo e meu coração dispara.  Quando amo necessito do contato físico, um abraço, um beijo, um carinho, um afago.  Quando amo sonho constantemente com a pessoa.

E a pessoa amada, ou melhor, as pessoas amadas não significam um homem, uma paquera, um namorado, hoje em dia, meu marido.  Amo minhas filhas, meus pais, sogro (a), irmãos, cunhados (as), sobrinhos (as), família, amigos (as)... Amo incondicionalmente várias pessoas que fazem ou fizeram parte da minha vida.  Amo muitas vezes sem ser correspondida na mesma intensidade, mas isso não me importa. EU amo, ponto!

Ficar obcecada por um pessoa que não se pode ter não é amor, é doença.  Se entregar totalmente a qualquer pessoa que te dê um pouco de atenção não é amor, é carência.  Abrir mão da família pra ir atrás de alguém não é amor, é desespero.

Estou constante e intensamente apaixonada.  É o combustível para minh'alma e meu corpo.  Não sei viver de outra forma.  Mas não busco novos objetos de paixão todos os dias.  Aprendi a me re-apaixonar.  Amo cada nova gracinha de minhas filhas.  Amo cada nova decisão de meu marido.  Amo cada nova conquista de meus amigos e familiares.

Dou risada, me emociono, choro, fico revoltada, sou solidária na dor e na alegria, apenas tenho prioridades na minha vida.  Aprendi a ser menos impulsiva (mais ou menos) e mais seletiva (mais ou menos) em minhas relações.  Levei muita porrada e entendi que nem todo mundo que conheço é meu amigo.  Entendi que nem todo mundo que eu amo me quer bem também.  Aprendi a amar sem cobrar e isso não é amar menos ou me contentar com pouco.  Me lilbertei e aprendi a ser feliz.

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Rir é bom demais

>> sexta-feira, 21 de maio de 2010

Imagino que tenha começado com a versão em português da música Have You Ever Seen The Rain (Eu vi o revólver sim do Rei).  Há algum tempo atrás recebi por email o melô do Yakisoba que achei engraçado apesar de besta.  Esses dias conheci a receita do Bacalhau e ri demais.  Como queria compartilhar fui procurar no youtube e achei além dele muitas outras paródias culinárias do mesmo grupo.  São engraçadas, sim.  Bem besteirol mas ótimo pra descontrair um pouco.

Agora... o que eu achei nos vídeos relacionados que eu achei demais mesmo foi uma dupla que foi no Jô.  O vídeo é velho mas eu não conhecia e #rialto e muito.


Essa de parodiar músicas sempre existiu, eu sei. Lembro do Ney Matogrosso cantando Telma eu não sou gay (Tell me a once again). Ou o sucesso que foi Piu Piu de Marapendi cantando Eu hoje vou me dar bem (Você não soube me amar). Ou o João Penca & Seus Miquinhos Amestrados cantando um Medley da Jovem Guarda. Fico admirada com a imaginação desse povo =D

Agora vou denunciar minha idade e dizer que fiquei feliz foi de encontrar entre os relacionados uma música que AMO. Acho que foi por causa dela que aprendi a gostar de música italiana. E pela primeira vez eu vi quem canta e a sua tradução o.O

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Passional ou racional?

Adoro esses testezinhos bestas e não resisti a esse da novela Passione.  O resultado não me surpreendeu, eu já sabia que seria esse mas é sempre bom saber se podemos melhorar em alguma coisa. Como se eu acreditasse realmente nesses testes. =P


Para os curiosos como eu, faça o teste aqui.

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História entre irmãs

>> quinta-feira, 20 de maio de 2010

Estou tentando tirar as fraldas da Karina.  Por enquanto sem sucesso nenhum =/

Apesar dela avisar quando quer fazer suas necessidades para que eu a leve ao banheiro, fica ali sentada no vaso, contando, fazendo graça e rindo, mas o que tem que fazer mesmo ainda faz nas fraldas.

Hoje flagrei Melissa levando Karina ao banheiro e fiquei escondida assistindo.

Tirou a fralda (porque a calça Karina já tinha tirado) levantou a tampa do vaso, colocou o assento, sentou a irmã, Karina fez xixi, Melissa limpou, colocou a fralda novamente, Karina fechou a tampa e deu a descarga.  Lavaram as mãos, Karina fechou a porta e Melissa apagou a luz.  E voltaram pra sala pra brincar.

Onde será que estou falhando? o.O

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Em contato com a natureza

>> quarta-feira, 19 de maio de 2010


Ano passado uma pessoa que trabalha com o Helio tinha falado de um rancho que fica em Fujinomiya. Deixamos pra visitar quando estivesse mais quente e domingo resolvemos conhecer. Coordenadas, mapas, eventos, etc, consulte o site do parque: Makaino Bokujou (まかいの牧場).

É um lugar gostosinho pra passear com a criançada. De fácil acesso, pra quem vem da Tomei, desce em Fuji, pega a 139 e vai direto até lá. Nós que moramos perto fomos pelas montanhas mesmo, chegamos em 1 hora, mais perto do que pensamos. A entrada não é cara também, adultos ¥700 e crianças (a partir de 3 anos) ¥500, se imprimir este ticket ganha 10% de desconto para até 5 pessoas. Pode-se levar cachorros  (¥300) e todos os ingressos valem por 1 mês. O estacionamento é  gratuito.

Demos uma volta no ônibus-trator pra conhecer o parque e depois explorar a pé com calma. É engraçado que tem pontos de ônibus e com 1 ingresso pode-se andar uma vez em cada um dos 2 ônibus. Uma volta inteira dura 20 minutos e o motorista também é o nosso cicerone ^^ Para adultos ¥400 e crianças ¥300.


Tem um playground pra criançada, casa na árvore, redes para descansar, muitos bichos (cabras, carneiros, coelhos, cavalos, vacas, preás) que você pode alimentar com cenouras (são vendidos copinhos com vários talos por ¥100), pode andar de cavalo (caro pra caramba), tosquiar carneiro, dar mamadeira pros bezerros, alugar uma cabra pra passear com ela pelo parque, tirar leite da vaca, aprender a fazer sorvete com o leite fresquinho e, claro que não podia faltar, muitos restaurantes.

Até encontrei um amigo por lá =D


Pode fazer aula de cerâmica, modelar velas e alguns outros artesanatos que não prestei muita atenção =P Na saída é possivel comprar adubo feito com a fermentação do esterco dos animais.

É um passeio que acho que vale a pena e com certeza voltaremos outro dia com mais calma antes que vença o nosso ingresso. E da próxima vez vou preparar um bentozinho pra levar, é tudo muito caro por lá o.O  Pelo que li no site o bentou caseiro é bem-vindo mas pedem pra evitar bentou de convenience e fast foods.  Além do que o lixo deve ser levado pra casa.


Achei muito interessante esse lance de aproveitar a água da chuva para usar nos banheiros.  Tudo muito natural pensando no aquecimento global. Mas eu fiquei imaginando como deve ser terrível em dias que o parque está cheio e a água sem pressão demorando horrores até encher o tanque ¬¬

Só existe um porém. Sempre tem, né >.< O lugar fede demais. O cheiro do esterco, dos cabritos que não param de cagar bolinhas, da quantidade absurda de urina que os cavalos são capazes de armazenar e soltar de uma vez só, o cheiro dos animais, enfim... tirando a área dos restaurantes é tudo muito mal cheiroso (tem hífen?). Definitivamente não nasci pra ser fazendeira. Engraçado que quando pensei nisso logo lembrei do meu vício curado pelo FarmVille =P

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Abolição da Escravatura

>> quinta-feira, 13 de maio de 2010

"Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...

Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!..."

Navio Negreiro - Castro Alves
Escravidão existe desde que o bicho-homem descobriu que era mais forte que o seu semelhante e poderia obrigá-lo a lhe servir.

Infelizmente não é "privilégio" dos europeus que devastaram comunidades inteiras na África e os levaram ao novo continente.

Infelizmente esses mesmos negros também possuíam escravos, outros negros, geralmente soldados derrotados em batalhas, que lhe serviam.

Infelizmente o Brasil foi o último país ocidental a manter a escravidão legalizada até 1888.

Infelizmente existem até hoje pessoas que tem coragem de submeter seus semelhantes a trabalhos escravos como se esses não fossem seres humanos.

Infelizmente algumas pessoas se sentem superiores tratando outros seres humanos como objetos sem vontade própria.

Hoje se comemora 122 anos que a Princesa Isabel promulgou a Lei Áurea.  SÓ 122 anos??? Por mais absurdo que pareça, sim.  A escravidão no Brasil é uma vergonha ainda recente.

Depois que vim morar no Japão essas datas brasileiras foram lentamente esquecidas.  Confesso que se eu estivesse trabalhando em alguma fábrica, com a correria rotineira eu teria esquecido esse ano novamente.  Não que isso faça uma diferença muito grande em minha vida.  Mas sempre que penso nos escravos sinto uma revolta incontrolável que chega a doer meu peito.

Infelizmente não podemos mudar o que já aconteceu, mas espero conseguir deixar um mundo mais humano para minhas filhas e, claro, deixar filhas mais humanas para o mundo.

Update


Descobri agora que hoje também é Dia de Nossa Senhora de Fátima e Dia do Chef de Cozinha.

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Quero ganhar um livro da Styllus.net

>> terça-feira, 11 de maio de 2010

promoção styllus e lost in japan.jpg

Todos estão cansados de saber que eu amo ler. Está agora tendo uma promoção no blog do meu amigo Alexandre, que sorteará um livro gentilmente doado pela Styllu's. Estou participando, lóooogico. 

E para garantir mais chances além de retwittar o post, estou divulgando no blog e no Orkut também =P O seguro morreu de velho, né. Espero ganhar =P

Para saber como participar, clique aqui e aproveite para ler outros posts do blog que é 10 mil ;)

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Bilíngue

>> sábado, 8 de maio de 2010

Melissa rói unha.  Até o verão passado comia até as unhas dos pés.  Não consigo fazê-la parar com essa mania.

Não quero castigar por causa disso mas, por mais que eu explique, ela não pára.  Só na hora que percebe que estamos de olho ela tira os dedos da boca e disfarça.

Durante o inverno não roeu os pés por causa das meias que usava direto e pude até cortar suas unhas, mas as mãos...  Agora vários dedos estão sangrando porque ela começou a tirar pedacinhos das pontas dos dedos por não ter mais unhas.  Uma tristeza.

O único jeito que achamos foi ficarmos de olho e chamamos a atenção quando percebemos que levou a mão na boca.  E com essa mania de misturar japonês e português às vezes acaba saindo coisas como:

- Melissa, tira o kuchi da boca!

Rimos muito =D

* Kuchi - leia-se kutí, é boca.

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Mulher submissa

>> sexta-feira, 7 de maio de 2010

Não sou submissa, muito pelo contrário, tenho um gênio bem ruinzinho e nunca fui obediente. Muita gente não consegue entender porque faço as vontades do Helio.

Obediência?  Não.  Apenas respeito.  O mesmo respeito que ele sempre teve por mim.  Mesmo que às vezes passe vontade por querer fazer ou comprar algumas coisas que o Helio não quer, eu o respeito o suficiente pra deixar pra lá.  Por que? Porque eu não trabalho fora e dependo do salário dele? É óbvio que não! Sempre trabalhei e continuo trabalhando muito. Ou alguém aí ainda duvida que cuidar de casa, administrar as economias, cuidar de duas crianças (hiper-agitadas) e "tentar" fazer um grana extra pegando encomendas (bolos, doces, salgados, convites, lembrancinhas, traduções) dá muito trabalho?

Desde que resolvemos morar juntos, muito antes de engravidar da Melissa, sempre que vamos fazer ou comprar alguma coisa consultamos o outro e só fazemos quando estamos ambos de acordo.  Mesmo hoje, quando o Helio quer comprar algo e eu acho que não precisa, ele passa vontade.  Aqui não tem essa de "Eu trabalho, então eu posso."  Aliás acho isso uma falta de respeito enorme com o parceiro.

Quando falo que nunca brigamos o comentário mais comum é "Nossa, quanto amor."  Sim, muito amor mas principalmente muito respeito.  Respeito pela opinião, pelas ideias, pelas vontades, pelas atitudes. Respeito sempre.  Não existe amor que resista à falta de respeito.  Pelo menos eu não aguentaria ficar do lado de alguém que não consigo respeitar.

Como o mundo seria melhor se todos entendessem a importância de respeitar o próximo, não?  Pra mim parece tão simples.
Esses dias vejo o mundo com uma lente tão simplista que até eu estou achando estranho.  Como é inútil essa nossa capacidade de complicar as coisas.

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Telefonema

>> quinta-feira, 6 de maio de 2010

E liga aqui pra reclamar. Reclama da menina que mora junto. Reclama do serviço. Reclama da fábrica. Reclama do pessoal que trabalha junto. Reclama da empreiteira. Reclama da tantousha. Reclama que faz 10 horas de zangyou. Reclama que só folga uma vez por semana. Reclama reclama reclama...

- Você está feliz?

- Não!

- Então procura outro emprego. Se sua atual situação não consegue te fazer feliz você tem que mudar, procurar um lugar que se sinta bem.

- É... acho que vou fazer isso.

Por que parece tão simples quando estamos de fora?

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