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Feliz Natal e Próspero Ano Novo

>> sábado, 24 de dezembro de 2005

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Pintas

>> quinta-feira, 22 de dezembro de 2005

Reparei que saiu uma pinta no queixo dela. Eu estranhava mesmo que ela não tivesse nenhuma pinta no corpo. Mas não sabia que elas apareciam aos poucos. É engraçado como a gente vai descobrindo aos poucos como se desenvolve um ser humano.

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Herika desesperada

>> terça-feira, 20 de dezembro de 2005

Perdi TODAS as fotos da Melissa. Quase tive um treco. Quando formatamos o pc eu gravei em um dvd. Hoje tentei editar algumas fotos pra por no site e para meu desespero o pc não lê o dvd.
Perdi os vídeos, as fotos, músicas, váaaaaaaaaarios arquivos, muita coisa que estava no mesmo dvd.
Mas o que mais me doeu foram as fotos da Melissa. Foram momentos únicos que nunca mais vou conseguir recuperar. Posso pegar no site, mas tinha tanta coisa que não editei e guardei apenas pra mim.

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Influenza II

>> sexta-feira, 16 de dezembro de 2005

2ª dose da influenza. Mais choro.
Saiu o dente superior esquerdo, finalmente. Espero que a gengiva desinche rápido coitada.

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Mais um dentinho

>> sábado, 10 de dezembro de 2005

Depois de um grande sofrimento, o dentinho superior direito conseguiu romper a gengiva e começou a sair. Agora só falta o outro sair também, mas esse 'tá de rosca'. A gengiva deve estar meio dura e está super inchada. Nem comer ela quer esses dias. Deve estar doendo demais, mas ela não deixa eu passar Nene dent. Aliás, não deixa eu tocar na boca que começa a chorar. (;_;)

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Gatinhando

>> segunda-feira, 28 de novembro de 2005

Hoje ela começou a gatinhar. Agora ninguém mais segura essa menina. Por isso ela fica presa dentro do cercadinho. Preciso limitar o espaço dela senão ela fica se enfiando debaixo das coisas.

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Prevenindo

>> quinta-feira, 17 de novembro de 2005

Fomos ao pediatra tomar a vacina contra influenza, eu e a Melissa. Como ela chorou muito semana passada, eu esperava que ela chorasse novamente e já fui com o coração apertado.
Infelizmente eu não estava enganada, ela chorou muuuuuito. Que dó... Mas é melhor prevenir, depois que adoecer e ficar com febrão é tarde demais. O nariz dela já está ruim o bastante, não quero vê-la pior.
Eu nunca peguei influenza e tenho verdadeiro PAVOR de agulhas. Mas de nada adianta vaciná-la e de repente acontecer de eu pegar e passar pra ela, por isso decidi tomar a vacina junto.
De repente, eu perdi o direito de adoecer. Sim, adoecer como qualquer ser humano se tornou uma coisa que eu, como mãe, não tenho mais direito de usufruir. Virou artigo de luxo. Quem cuidará da Melissa se eu ficar acamada? Quem fará as coisas pro Hélio?

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Meu orgulho

>> segunda-feira, 14 de novembro de 2005

Hoje ficou em pé sozinha. Quase estourei de tanto orgulho.
Logo que vi que ficou em pé, levei um susto muito grande e fiquei morrendo de medo que caísse, pois ainda não tem forças pra se manter em pé por muito tempo, nem consegue se segurar na cerca direito. Mas depois que passou o susto me arrependi por não ter tirado nenhuma foto pra registrar esse momento.

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Mais vacinas

>> sexta-feira, 11 de novembro de 2005

Terceira dose da tríplice. Fui confiante que ela não ia chorar, me enganei. Chorou muuuuuuuito. Só se acalmou um pouco quando eu fiquei dando voltas pela clínica com ela no colo. Temos que esperar 10 minutos pra ver se dá alguma reação e aí podemos ir embora. Detesto quando ela chora, me sinto uma carrasca, mas vacina é um mal necessário. Infelizmente...

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Quero colo!

>> domingo, 30 de outubro de 2005

Minha princesinha começou a estender os bracinhos quando quer colo. Eu achava que as crianças sempre fizessem isso, mas percebi meu engano rapidinho. Mesmo já estando durinha e bem espertinha, tinha medo de soltar as mãos pra estender (ficava agarrada na nossa roupa). Desde que aprendeu a expressar suas vontades e sentimentos eu espero esse momento. Ficava mexendo os braços e as pernas quando eu chegava perto. Abria um sorrisão quando o pai chegava perto, mas quando chamávamos, apenas esperava e, obviamente, ficava muito nervosa se demorássemos pra pegar.

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Dentinhos

>> segunda-feira, 24 de outubro de 2005

Finalmente começou a sair os dentinhos dela. Dá pra ver 2 que estão saindo na parte de baixo. Liiiiindo!!!
Tentei até tirar foto... hehehe... Mãe babona é besta mesmo, só consegui deixá-la nervosa.

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Independência

>> terça-feira, 18 de outubro de 2005

Que coisa boa. Agora a Melissa já sabe ir atrás das coisas que quer. Vai se arrastando com os braços até chegar no lugar e pegar as coisas que sempre acaba levando pra boca. Adora chinelos, não entendo por que toda criança gosta de mexer neles. Já vem até mim quando chamo e segura na minha mão porque a safadinha quer colo.
Aos poucos está deixando de ser o bebezinho que dependia de mim para tudo.
Como os sentimentos de uma mãe são contraditórios. Se de um lado fico feliz em ver como ela se desenvolve rapidamente, por outro lado fico triste por cada vez ela precisar menos de mim.
Apenas uma coisa é certa: Como é bom cuidar dela! Sou eternamente grata ao Hélio por me dar a oportunidade de poder ficar em casa para poder criá-la. Nem quero pensar no dilema que será quando precisar levá-la à escolinha quando for trabalhar fora novamente.

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Tríplice II

>> segunda-feira, 17 de outubro de 2005

São tantas vacinas nessa época que eu tenho medo de acabar me confundindo. Hoje tomou a segunda dose da tríplice. Nem chorou, só fez um "OW!" pro médico quando ele aplicou a injeção. Parece que nem sentiu. Foi muito corajosa a minha menina.

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Entrega

>> quinta-feira, 13 de outubro de 2005



Existe coisa mais gostosa no mundo do que quando uma criança adormece em nossos braços? É um momento de entrega total, onde ela confia que você irá protegê-la de tudo por isso pode dormir sossegada.
Melissa encosta bem a cabecinha do meu peito e fecha os olhos. Às vezes se assusta e acorda, mas olha pra mim e se acomoda no meu colo novamente. Encaixa direitinho em meus braços.
Gosto de abraçá-la quando levo para a cama. Deito junto e ficamos abraçadinhas até que ela consiga dormir, não raro, eu acabo dormindo junto, é muito gostoso.
Fico pensando em quando ela vai conseguir dormir sozinha e já sinto falta do seu pesinho em meus braços. Bobagens de mãe...

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Nostalgia

>> quarta-feira, 12 de outubro de 2005

Esses dias estou meio nostálgica. Talvez por ter descoberto umas comunidades no orkut de músicas do fundo do baú, onde dá pra trocar mp3. Nossa, cada música que eu nem me lembrava mais, mas muito gostosas de ouvir e relembrar a adolescência, a infância...
Aliás, hoje é Dia das crianças no Brasil. E hoje levei a Melissa pra tomar a pólio. Vieram 2 enfermeiras pra segurar a coitada, mas ela lambeu tudo sem reclamar... rs... Ainda bem que ela não tem reações às vacinas. É como se nem tivesse tomado nada, não dá febre, nem diarréia, continua normal como todos os dias: rolando muito, se arrastando pra pegar as coisas pra colocar na boca, gritando pra chamar a nossa atenção, fazendo manha pra ganhar colo, enfim, NORMAL! A única novidade foi que ela conseguiu ficar de quatro sozinha pela primeira vez hoje. Fica se balançando pra frente e pra trás sem sair do lugar.
Mas voltando à sessão nostalgia, fiquei me lembrando de quando eu parecia um moleque, empinando pipa, rodando pião, brincando com bolinha de gude, andando de tonquinha, atirando com meu revólver de espoleta ou fazendo um barulho danado com minha metralhadora. Claro que brinquei de boneca e casinha, mas como minhas companhias eram basicamente meus 2 irmãos e mais uns 3 ou 4 primos, eu não tinha outra opção senão correr junto com eles. E quer saber, tive uma infância ótima e saudável.
Achei alguns sites que adorei, são ótimos para relembrar e para rir (os anos 80 estão na moda, ainda bem):
Este é ótimo para rir: Virunduns, e para quem tem Orkut: Virunduns e Que músicas vocês cantavam errado?
Para relembrar novelas: Teledramaturgia
E claro que não poderia faltar os jingles: CBN a rádio que toca notí­cia
Anos 80 virou até livro: Almanaque Anos 80
Ai que saudades...

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À Melissa

>> domingo, 25 de setembro de 2005

Como o tempo passa rápido... Parece que foi ontem que tive a confirmação que estava grávida e hoje você já está com 5 meses.
Já rola de um lado ao outro há algum tempo, fica paradinha se coloco sentada, começou a comer papinhas... Tanta coisa que 'até ontem' você não era capaz de fazer. É maravilhoso poder acompanhar seu desenvolvimento. Estou cada dia mais apaixonada, se é que isso é possí­vel.
Espero que daqui pra frente você continue procurando meu apoio, minha companhia... Sempre estarei do seu lado pra te ajudar e mesmo nos momentos em que não puder ajudar, continuarei do seu lado te amando muito.
Não tenha tanta pressa em crescer, vamos nos curtir mais um pouco. Fica bastante no meu colo e me dá aquele sorriso lindo que eu me derreto toda.
Minha menina linda, eu te amo muito!!!

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Vídeo - Gargalhando

>> sábado, 24 de setembro de 2005


Melissa é bem risonha, gosta de gargalhar. Se mexe sem parar também, não entendo como não cansa. Magali quando viu esse vídeo pensou que estivesse em câmera rápida :p
Quem me dera fosse apenas uma montagem, assim evitaria que ela me molhasse toda quando está no banho, pois ela fica desse jeito dentro da banheira. Uma tristeza...

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Primeiro banho

Desde que tive alta e comecei a dar banho na minha menina, tinha vontade de tomar banho junto com ela. É TÃO gostoso sentir o contato da pele de um bebê, mas como ela não senta sozinha ainda, isso era impossí­vel até agora. Ficava pensando: "Onde vou deixá-la enquanto me lavo?" ou "Como vou me enxugar com ela no colo?" Como qualquer casa daqui do Japão, meu banheiro é pequeno, não tem espaço pra colocar alguma coisa pra apoiá-la enquanto me limpo.
Mas essa semana ganhei uma "cadeirinha" da Miwa que me possibilita poder começar a desfrutar mais esse momento juntinho da Melissa. Eu enchi a banheirinha dela e coloquei a cadeirinha dentro e a deixei lá pra não esfriar o corpinho depois que a lavei.
Foi muito engraçado a carinha dela quando joguei água na cabeça com o chuveiro. Claro que não estava saindo um jatão, mas como ela nunca sentiu a água saindo direto do chuveiro se assustou um pouco. Depois que se acostumou ficava piscando quando espirrava água na carinha. Hilário!!! Foi muito bom, mas demorei tempo demais, ela ficou impaciente.

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Um Ato de Amor

>> sexta-feira, 23 de setembro de 2005

Meu leite está secando... Fiquei tão triste, queria amamentar por bastante tempo. Até agora não queria tirar foto com o peito de fora (tinha vergonha) mas, de repente, me deu vontade de deixar registrado esse momento de total cumplicidade entre mãe e filho. Na clí­nica, as enfermeiras ensinam a amamentar e incentivam bastante. Teve uma que disse:
"- Amamentar não é apenas dar leite, é dar Amor. A amamentação alimenta o corpo e a alma!"
Achei lindo isso!!! Fiquei emocionada quando ela falou e fui toda feliz ao berçário pra começar a amamentar.
Que dificuldade!!! Pensei que os bebês mamassem instintivamente. Imaginava que bastava segurar a criança perto do peito que ela acharia o caminho e sugaria sem dificuldades. Doce ilusão... É uma luta pra conseguir colocar a criança no peito, ela vira a cabeça pra todos os lados, menos em direção do peito. Quando finalmente conseguimos posicionar, mama um pouquinho só e logo adormece, tem que ficar cutucando pra acordar (as enfermeiras faziam cócegas nela, tadinha). Fora que ninguém nunca tinha me falado da dor. Porque dói demais na hora que ela põe a boca e começa a chupar. Parece que está tirando sangue. Isso porque meu peito não rachou como o das outras mães, não quero nem imaginar a dor que elas sentiam... affe...
Eu não tinha bico e tive que usar um bico de mamadeira no começo e ela ficava mordendo, que tormento. Meu leite empedrou, tive mastite. Tive que colocar umas fraldas congeladas no peito até passar a febre, então vinham umas enfermeiras fazer massagens. Céus!!! Não sei o que foi pior, as massagens no peito ou as dores das contrações, elas puxam, torcem e esticam sem dó.
Mas vale a pena, sabe. É um momento tão sossegado, onde eu posso curtí­-la de uma forma especial. É tão bom a troca de olhares, a hora que ela segura meu dedinho e começa a fechar os olhos devagar... Tão gostoso!!!
É claro que não foi sempre assim, no começo como eu não tinha muito leite ela se debatia sem parar, eu não achava posição pra segurá-la. Depois teve uma época que ela não queria o peito de jeito nenhum. Quando eu forçava e colocava a boca dela no meu peito, ela assoprava, era muito engraçado.
Agora esses momentos estão mais raros e eu sinto tanta falta...

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Aniversário do Lucas

>> sábado, 17 de setembro de 2005

Magali fez uma festinha pra comemorar o aniversário do Lucas. Até Melissa ganhou presente. Ganhou um andador da Simone. Logo que voltei pra casa já fui experimentar... hehehe...

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Descobrindo os pés

>> quinta-feira, 15 de setembro de 2005

Ai que lindo! Agora ela chupa o dedo do pé.

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Tríplice I

>> terça-feira, 13 de setembro de 2005

Primeira dose da tríplice. Já levei morrendo de pena porque sabia que ela choraria.
Mas ela chorou apenas na hora que o médico tirou a agulha do braço. Parece que demorou pra cair a ficha que estava doendo.
Tadinha, tomar injeção no dia do aniversário não é mole.

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Papinhas

>> sábado, 10 de setembro de 2005

Apesar de ter dado algumas sopinhas há algum tempo, tinha parado completamente depois que o pediatra me disse que não preciso ter pressa em dar papinhas. Tinha bastante leite e complentava com leite em pó, o pediatra disse que estava bom assim.
Mas ultimamente só o leite não está mais sustentando, a cada 1 hora ela quer mamar e toma uns 300 ml, é muita coisa, começou a engordar como nunca e fica com fome o dia inteiro. Comecei a dar papinhas pra ver se pesa mais no estômago e ela fica mais tempo saciada.
Na minha primeira tentativa dei um okayu, acho que estava meio seco ou ela estava com muita fome, não sei. Só sei que chorou demais e não quis comer. Só se acalmou quando dei leite, que ela tomou com muito gosto e acabou adormecendo, tadinha.
No dia seguinte deixei mais lí­quido e voltei a dar o okayu, ela não gostou muito mas comeu... hehehe...
Agora come com gosto as coisas que preparo. E eu estou às voltas no mundo das papinhas. Tem um que ela adora: cozinho abóbora, cenoura, repolho, salsinha, gema e arroz. Pico tudo e levo ao fogo até amolecer. Bato no liquidificador e novamente ao fogo com um pouco de leite em pó e deixo engrossar. Fica HOR-RÍ-VEL sem sal, mas ela come um monte. Tem também uma sobremesa: ralo maçã e cenoura e levo ao fogo com água pra amolecer, acrescento um pouco de leite em pó e deixo engrossar. Fora os suquinhos: laranja com cenoura e beterraba ou maçã com cenoura e beterraba. É... tudo eu coloco cenoura... rs...
Quando estou com preguiça cozinho apenas abóbora com batata doce e arroz, fica docinho e ela gosta. Ultimamente estou meio sem imaginação pra inventar receitas novas.

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Mamadeira

>> domingo, 28 de agosto de 2005

Comprei uma mamadeira com alcinhas pra ver se ela começa a tomar leite sozinha. Até que ela segura por um bom tempo, mas depois cansa e não quer mais saber de segurar e fica brava se eu a forço. Geniosa...
Já consegue ficar sentadinha por um tempo sem que eu precise segurá-la. Todos os dias eu a treino um pouquinho.

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Por que será?

>> sexta-feira, 26 de agosto de 2005

Não sei se é por causa dos dentinhos que vão começar a sair, ou se é apenas mania, mas hoje começou a morder os lábios. Preciso repetir? Muuuuuuuuuuuito bonitinho!!! =)

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Consulta de 4 meses

>> segunda-feira, 22 de agosto de 2005

Levei pra fazer a consulta de 4 meses. Até o pediatra se espantou com a firmeza dela.
O engraçado foi ele perguntar se ela já pega as coisas e antes que eu pudesse responder ela agarrou a caneta que ele estava segurando.

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Doggy Park

>> domingo, 14 de agosto de 2005

Doggy Park é um parque de cachorros que tem perto do Fujikyu Highland. Fomos com o Kito e a Ellen. Choveu muito, mas estava gostoso. Pena que Melissa não entenda nada ainda.

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Vídeo - Rolando

>> quarta-feira, 10 de agosto de 2005



Consegui filmar um pouquinho... Ela é muito rápida, não dá tempo de pegar a câmera, quando vejo já virou.

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Rolando

>> quarta-feira, 3 de agosto de 2005

Rola de um lado ao outro aqui. Meio sem querer já consegue desvirar e dá altos rolês na sala. Já não fica mais no colchonete. Uma tristeza, vive indo pra debaixo dos móveis.

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Virando II

>> quarta-feira, 27 de julho de 2005

Pela primeira vez conseguiu virar o corpo sozinha. Vai no impulso mesmo, por isso não consegue desvirar. Fica muito nervosa e começa a gritar.

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Que fofo!!!

>> segunda-feira, 25 de julho de 2005

Agora consegue entrelaçar os dedos das mãos. Muito bonitinho!!!
Também consegue levantar a cabeça com um certo esforço se eu colocar de bruços.
Como se desenvolve rápido...

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BCG

>> sexta-feira, 22 de julho de 2005

Levei pra tomar a BCG. Que dó...
Enrolaram-na em uma toalha para imobilizá-la, deixando só o bracinho de fora. Fiquei com ela no colo e me pediram pra segurar firme o corpinho junto ao meu. Nisso ela já começou a chorar porque detesta ficar presa. Uma enfermeira segurou a cabeça dela junto ao meu peito, outra segurava o braço e o pediatra quase quebra o braço dela pra aplicar a vacina.
Ficou uma cicatriz horrível.
Ela chorou um pouco, depois que eu a vesti e fui pra outra sala pra esperar, ela já estava mais calma.

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Vídeo - Fazendo Manha

>> terça-feira, 19 de julho de 2005



Nunca vi uma criança fazer isso. Dá uma aflição...

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Luvinhas

>> quarta-feira, 13 de julho de 2005

A partir de hoje resolvi não colocar mais as luvinhas. Já está quente e não adianta mais, ela chupa a mão com luva e tudo.
Ela descobriu as mãos e fica um tempão olhando pra suas próprias mãozinhas se mexendo.

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Aprontando

>> terça-feira, 12 de julho de 2005

Dei uma bobeada e ela se enfiou embaixo do cadeirão. Ficou quietinha chupando o dedo.

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Deslocando-se

>> segunda-feira, 11 de julho de 2005

Melissa começou a se arrastar. Vai empurrando com o pezinho e vai subindo... subindo...

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Narita de novo

>> sábado, 9 de julho de 2005

Tomoaki foi embora e fomos de novo pra Narita. Fiquei um pouco triste por ele estar indo pra tão longe, mas sei que ele logo vai voltar. Tomara que dê tudo certo rápido.
Na volta, não sei o que aconteceu com a Melissa, ela começou a chorar sem parar, não sabia mais o que fazer. No fim, viajei com ela no meu colo mesmo, só asim ela se acalmou e acabou dormindo. Nunca aconteceu isso, fiquei um pouco assustada.

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Virando

>> terça-feira, 5 de julho de 2005

Melissa já se vira toda quando está no colo. Em lugares macios, como a cama, ela consegue se virar e ficar de bruços. E eu não me agüento de tanto orgulho dos progressos da minha menina.

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Hello Kitty

>> segunda-feira, 20 de junho de 2005

Tenho o péssimo costume de deixar tudo pra última hora, então resolvi já ir preparando aos poucos as coisas pra festa de aniversário da Melissa. Vou fazer da Hello Kitty porque aqui no Japão tem uma infinidade de coisinhas dessa gatinha. Não vou precisar ficar pedindo muita coisa no Brasil.
Já separei uns jornais e papelões pra fazer alguns cogumelos e borboletas. Vamos ver se sai alguma coisa que presta =)
Na net encontrei um mooonte de sites de Hello Kitty. Acho que dá pra montar uma festa legal.

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Estou triste...

>> sábado, 11 de junho de 2005

Minha mãe foi embora...

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Brincos

>> quarta-feira, 25 de maio de 2005

Tomei coragem e furei a orelha dela.

Fiz pontinha no brinco com uma lixa de unha, desinfetei a orelha, o brinco e um pedaço de isopor. Minha mãe ficou com ela no colo, segurando a cabeça. Coloquei o isopor na parte de trás e apertei o brinco com força. Nem preciso dizer que ela chorou demais. Aí eu não conseguia mais furar o outro lado. Comecei a tremer e a chorar. Resolvi deixar pra terminar o serviço no dia seguinte quando ela estaria mais calma. Mas minha mãe falou: "- Vai fazer ela sentir dor 2 vezes? Começou agora termina." Pensando por esse lado, realmente era melhor fazer tudo de uma vez, mas eu não conseguia mais enxergar por causa das lágrimas. Minha mãe vendo meu estado resolveu ela mesma fazer, mas ela tremia mais que eu e não conseguiu. No fim respirei fundo e terminei de furar.
Coitada, acho que nunca sentiu uma dor tão grande na curta vidinha dela. Chorou, gritou mas não se mexia, não tinha forças nem pra se debater.
Dei de mamar e ela logo dormiu. Ficou mais linda ainda de brincos.
Agora me pergunto se terei coragem de fazer isso novamente caso tenha outra filha... acho que não...

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Consulado

>> segunda-feira, 23 de maio de 2005

Fomos ao consulado para registrar o casamento e o nascimento. Andei de shinkansen pela primeira vez, depois de 15 anos de Japão. Não vi nada demais. =p

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Ser mãe

>> domingo, 15 de maio de 2005

Meu primeiro Dia das Mães e por sorte tenho minha mãe aqui comigo depois de tantos anos de desentendimentos. Engraçado como somente agora eu consegui entender realmente tudo que minha mãe fez. Não que aceite ou ache que ela agiu corretamente, mas consigo entender.
No hospital, a primeira vez que pude pegar a Melissa no colo, eu ainda não conseguia sequer sentar na cama de tanta dor que eu sentia no corte. Colocaram-na em meus braços mas eu não conseguia me mexer. Segurei aquela trouxinha que me trouxeram e seria capaz de olhá-la por horas. MEU BEBÊ! Senti que seria capaz de enfrentar o mundo para protegê-la, que estaria sempre ao lado dela, que não a abandonaria nunca, tive medo de perdê-la. É engraçado a mistura de sentimentos que acontece dentro da gente. Um misto de ternura, apreensão, um calor gostoso e uma vontade louca de chorar. Eu chorei! Naquela hora queria falar tanta coisa pra minha mãe mas não consegui, apenas chorei e senti uma gratidão imensa por ela estar do meu lado naquela hora tão importante da minha vida.
Ser mãe é uma bênção!

Tem um poema liiiindo "Before I Was a Mother" de Patricia Vaughan, traduzido por Affonso Romano de Sant'Anna que acho que reflete bem o que estou passando agora: Antes de Ser Mãe

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Churrascada

>> quarta-feira, 4 de maio de 2005

Fizemos um churrasco no feriadão, aproveitando que minha mãe e o Tomoaki estavam aqui.
Melissa ficou o dia inteiro dentro do moisés, dormindo quase o tempo todo, nem se ligava na gritaria dos primos.
Magali fez um bolo pra comemorar nosso casamento.

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Visto

>> segunda-feira, 2 de maio de 2005

Fomos para Shizuoka tirar o visto da Melissa.
O Hélio e o Tomoaki programaram o NAVI e fomos parar super longe da imigração, ficamos perdidos por lá e levamos um tempão até encontrarmos o prédio.
Chegamos e estava lotadaço. Logo fomos atendidos mas fomos os penúltimos a sermos liberados.
Cansou demais...
Agora é só esperar chegar o hagaki pra levar o passaporte pra ser carimbado. Será que vai ser essa canseira de novo?

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Primeira consulta

>> sábado, 30 de abril de 2005

Como o rosto da Melissa estava cheio de bolinhas, desde antes de termos alta, tive que voltar ao Kyoritsu pro pediatra dar uma olhada. Pesaram, mediram e olharam por cima. Dizem que é normal essas bolinhas, mas tá tão feinho, tadinha.

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Casei

>> sexta-feira, 29 de abril de 2005

Aproveitando que fomos à prefeitura pra registrar o nascimento da Melissa, dei entrada na papelada do casamento.
Preenchi tudo e o Hélio nem se dava ao trabalho de tentar ler o que estava assinando, apenas me "obedecia" =).
Terminado tudo entramos no carro para ir embora. Dentro do carro, olhei pra ele e falei:
- É... casamos...
Hélio espantado, olhou pra mim:
- Casamos? Quando? Agora?

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Dores inesquecí­veis

>> sábado, 23 de abril de 2005

Finalmente tive alta.

Como foi difí­cil pra Melissa nascer... Depois de passar tanto tempo tomando remédios para segurar as contrações, quando chegou a hora eu não sentia nada e tive que ser internada pra induzir o parto.
Dia 1 completou 40 semanas e nem sinal da Melissa sair. Por isso antes de completar 41 semanas o médico achou melhor me internar. Dizem que a criança pode nascer até a 42ª semana, mas a clí­nica tem como regra não esperar até o último momento, porque nunca se sabe o que pode acontecer, de repente tem alguma complicação e pode ser tarde demais, todo cuidado é pouco quando se lida com vidas. Achei sensato e concordei .
Assim, dia 7 fui internada às 3 da tarde e começou os preparativos.
Como não tinha dilatado nada, como conseqüência, os ossos da bacia tampouco se separaram.

Iní­cio do meu martí­rio (dia 7 - quinta-feira):

Tão logo me instalei no quarto, me deram uma camisola e uma calcinha E-NOR-ME pra eu usar. Logo fui chamada pra colocar o que eles chamaram de "palitos". Não vi o que era, mas imagino que eram palitos de algodão como o ob* só que mais finos, porque iam contando enquanto colocavam e eu ouvi contarem até 15. Imagino que sejam como o ob* porque me explicaram que iam colocar os palitos e depois um chumaço de algodão molhado pra que os palitos absorvam a água e dobrem o tamanho. Isso tudo pra forçar os ossos a separarem. Não doeu, senti apenas um leve incômodo.
No quarto, já "entrei" no soro e passei a noite assim.

2º dia (dia 8 - sexta-feira):

Me acordaram às 6 da manhã e o médico tirou os palitos e colocou uma bexiga que encheu com um lí­quido. Meu Deus, como doeu... Enquanto a bexiga estava vazia, beleza, mas quando começou a encher... affe...
Quando acabou eu tinha que ficar deitada na sala de contrações que fica ao lado da sala de parto, lá tem uma série de aparelhos que monitoram as contrações e as batidas cardí­acas do bebê. Mal conseguia me levantar da cadeira de tanta dor, andar então, nem pensar. Mas eu tinha que andar até a sala... A enfermeira praticamente me carregou até lá.
Já deitada na cama, colocaram um remédio no soro, imagino que seria para dar contrações, e mais um comprimido que eu tomava de hora em hora.
Logo os remédios começaram a fazer efeito e começaram as dores. Que dor horrí­vel!!! A barriga endurece, as costas doem, parece cólica de caganeira 100 vezes mais forte...
Passei o dia inteiro assim, nem conseguia comer, me trouxeram o café da manhã e depois o almoço que eu comi pra vomitar em seguida, a dor era forte demais. Passei o dia à base de lí­quidos, estava quente e eu tinha muita sede.
Às 5 da tarde terminava o expediente deles e, como ainda não tinha nascido, tiraram o remédio do soro, a bexiga e voltei pro quarto, exausta...

3º dia (dia 9 - sábado):

Novamente fui acordada às 6 da manhã e me colocaram uma bexiga maior que, obviamente, doeu mais ainda quando estava enchendo.
Mais um dia inteiro sentindo dores horrorosas e nenhum sinal de dilatação.
Como tinha mais 2 camas na sala, eu ouvia quando tinha outra mãe junto no quarto. Que terrí­vel começar juntas e ver as outras mães terem seus filhos, eu ouvia o choro das crianças quando nasciam. Me sentia feliz por aquela vidinha nova, mas frustrada por não conseguir ter a minha.
Houve situações engraçadas, como quando uma mulher que estava ao lado entrou em trabalho de parto, na hora das contrações mais fortes eu ouvi uns peidinhos... Daria risada se eu não estivesse sentindo tantas dores. Outra mulher, eu ouvia a respiração entrecortada de quando vinha a contração, era hora do almoço e imagino que como eu ela não sentia fome por causa das dores. Ela parecia sufocada pela dor e eu ouvia o marido tomando o missoshiru, comendo o tsukemono... insensí­vel... rs...
Já era sábado, e o médico me deu alta explicando que a criança estava bem, o coração batia normalmente e a placenta ainda estava em boas condições. Que era pra eu descansar no final de semana e tentar novamente na semana seguinte.

4º dia (dia 11 - segunda-feira):

Depois de descansar domingo em casa, segunda já voltei à clí­nica para ser examinada. Além do ultra-som de praxe, fizeram uma série de exames e constataram que a Melissa estava bem. Fiquei aliviada. Amanhã vou ser internada novamente.

5º dia (dia 12 - terça-feira):

Fui de manhã cedinho pra clí­nica e começou tudo novamente. Bexiga, soro, comprimidos, dores, dores, dores...
Mas novamente, apenas contrações sem dilatação. Ela ainda não nasceu.
O médico veio conversar comigo. 42 semanas é o prazo máximo que eles dão pra uma criança nascer, pois a partir disso a placenta começa a envelhecer e falta alimento à criança, há ainda o risco da criança começar a cagar dentro do útero. Mas no meu caso, a placenta ainda estava boa e a Melissa se comportou direitinho lá dentro, então não tinha problema se passasse um pouco desse tempo. Mas no dia seguinte iam trocar o remédio pra que eu sentisse dores mais fortes nas contrações. Só faltava dilatar, os ossos se separaram completamente e estavam na posição pra deixar passar uma criança.

6º dia (dia 13 - quarta-feira):

Como eu já sabia que não conseguiria comer nada o dia inteiro, acordei um pouco antes das 6 e comi um pãozinho que levei, logo me chamaram e começou: bexiga, remédio no soro, comprimidos, dores... E que dor, meu Deus!!! Nunca senti uma dor tão forte na minha vida. Nem quando quebrei o braço doeu tanto. Eu não conseguia sequer respirar. Não entendo como tem mulheres que gritam na hora do parto... acho isso impossí­vel, a dor é tão forte que não sai voz, pelo menos no meu caso eu não conseguia nem puxar o ar de volta aos meus pulmões.
Na terceira contração o coração da Melissa caiu bruscamente, ficou beeeem fraquinho. Minha sorte foi a enfermeira estar junto com a mulher que estava deitada ao lado (ela estava passando mal) e logo percebeu algo anormal em mim e veio correndo olhar. Sorte porque eu não conseguia me mexer, não conseguiria chamar ninguém. Me colocaram no oxigênio e chamaram o médico que na hora já mandou trocar o soro. Parou todas as contrações e o coração dela voltou ao normal.
Não preciso nem falar que entrei em pânico. Comecei a chorar e não conseguia parar. O médico olhava pra mim e falava:
"- Calma... ela está bem agora. Respira fundo, lentamente senão vai faltar oxigênio pro feto."
Fiquei mais desesperada, não conseguia respirar direito, não conseguia parar de chorar.
Ligaram em casa pra que o Hélio fosse imediatamente ao hospital, só que ele estava de yakin e só voltaria às 8:30, eram 6:30. Falaram com minha mãe e ficamos aguardando.
Não tinha jeito, tinha que fazer cesárea. Na verdade, ele já queria me operar. Bastava o Hélio autorizar. Mas como eu tinha comido um 'pãozinho' e era perigoso eu me engasgar com esse maldito, foi marcado pra 1 da tarde.
Eu imagino o susto do Hélio, voltar pra casa e logo receber a notí­cia que houve complicações, ir pra clí­nica e me encontrar num estado deplorável: com um tubo de oxigênio enfiado no nariz e chorando sem parar, eu devia estar toda inchada.
Começaram os preparativos: tiraram meu esmalte, me depilaram...
Na hora marcada fui levada em uma cadeira de rodas à sala de cirurgia. Tive que ficar totalmente nua. Me aplicaram 2 injeções super-hiper-doloridas no braço, ficou roxo até depois de eu sair do hospital. Me deitaram de lado e me aplicaram a anestesia na coluna.
Fiquei um tempo lá até começar a fazer efeito, prenderam meus braços e me colocaram um monte de coisas pra monitorar o coração, a pressão, e mais um negócio no dedo, que até hoje não sei pra que servia aquilo, fora o soro que eu não tirei desde que fui internada.
Chamaram o Hélio e começaram. Fiquei o tempo todo de olhos fechados. Me falaram pra não mexer a cabeça por causa da anestesia, isso poderia me causar dores de cabeça terrí­veis.
Cortaram e começaram a mexer. O Hélio passou mal e saiu... hehehe... mas acho que foi melhor assim, eu tinha pedido pra ele me acompanhar porque estava com muito medo e o médico permitiu. Mas foi melhor ele ter saído, eu passei muito mal. Perdi muito sangue e minha pressão caí­a toda hora. Fiquei com anemia profunda por causa da perda de sangue também. Teve uma hora que eu pensei que fosse desmaiar, começou a formigar tudo e eu senti que ia perder os sentidos, fiquei quieta. O médico se assustou porque mesmo com a recomendação pra não me mexer, eu fiquei me debatendo o tempo todo... XP Eu estava passando mal, caramba... Eu preferia ter desmaiado, mas logo aplicaram uma injeção no soro pra minha pressão voltar ao normal. Foram 20 minutos até ela sair e mais 2 horas mais ou menos até limparem e me grampearem. Isso mesmo, aqui eles não dão pontos, eles grampeiam. Dá até pra ouvir o barulho do grampeador... É engraçado. Mas naquela hora, eu só queria que ele terminasse logo, eu não agüentava mais. A anestesia começou a passar e eu sentia dores. Conseguia até mexer minha perna direita. Que sofrimento!!!
Dizem que as dores do parto a gente esquece logo. MENTIRA! Jamais vou esquecer o que passei. Tanta dor, tanto mal estar, tanto medo... Mas graças a Deus, ela nasceu bem. É uma criança grande, gordinha e perfeita. Não pude me conter e chorei quando me mostraram logo que ela saiu. Ela estava com o pé enroscado em algum lugar e eles tiveram dificuldade pra puxar. É uma sensação estranha quando se sente a criança saindo. Não dói, mas é estranho.
Limparam-na e levaram pro Hélio ver lá fora. Depois ele me disse que pôde segurá-la no colo, minha mãe também carregou um pouco. Gostei disso, foram atenciosos com a famí­lia.
Por ter sido cesárea tinha que ficar 10 dias internada depois do parto, saí com 9 (no total 14 dias), eu não agüentava mais.

Este post é pra todos aqueles que me olham torto quando falo que fiz cesárea. As pessoas têm um certo preconceito apenas em ouvir a palavra. Mas nem sempre a cesárea é sinônimo de comodismo, é uma necessidade. Eu queria demais que o parto fosse normal e tentei até as últimas conseqüências. O médico também colaborou e me deu toda a assistência necessária. Não me arrependo de nada apesar do susto enorme que levei.



Magali que foi me buscar. E me levou pra ver sakurá no Fuji Reien. Foi o primeiro passeio da Melissa e foi a primeira vez que ela tomou vento na cara. Parecia que ia se afogar =)


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9 meses

>> segunda-feira, 11 de abril de 2005

Parece que vou explodir... Mas ela não quer sair de jeito nenhum, já estou com 41 semanas e naaaaaaaada...



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Carta a um anjo

>> segunda-feira, 28 de março de 2005

Hoje fazem 2 anos que te perdi... Apesar da chegada da Melissa me encher de expectativas e felicidade, como me esquecer de você?
É detestável quando as pessoas falam: "- Ah, mas você ainda pode ter outros filhos!"
Sim, posso. E tive. Mas o buraco que fica dentro da gente ninguém consegue preencher, nem mesmo outro filho.
Deus sabe o que faz! É nisso que eu me apoio quando começo a ficar triste por sua causa. Apesar de não entender os desí­gnios Dele somos obrigados a 'engolir' o que nos acontece. Digo engolir porque aceitar é outro departamento e eu não consigo aceitar certas coisas.
Talvez não seja saudável ficar me lembrando de você, mas é uma frustração que carrego comigo. Me senti frustrada como mãe, como mulher, como ser humano incapaz de gerar uma vida... Não sei se por causa da maneira brusca como você me foi tirada ou pela total falta de tato do médico ao me falar da sua 'morte'.
Em um exame de rotina enquanto fazia o ultra-som, minha bolsa estava vazia, ele olhou pra mim e soltou um:
"- Are? Kodomo shinderuyo!" (tipo: Ué, a criança está morta!)
Foi traumático, não consegui escutar mais nada, minha cabeça estava a mil por hora. Minha sorte foi o Hélio estar comigo e ouvir o que o médico estava falando pois eu já não conseguia prestar atenção em mais nada.
Não sei em que momento você se foi, mas hoje completa 2 anos desde que fiz a cirurgia (imagino que tenha feito uma curetagem, nem sei se é assim que se escreve). Foi o pior dia da minha vida. Não pude ter ninguém me acompanhando, apesar da Akemi ter ido até a clí­nica, mandaram-na embora, passei o dia inteiro chorando e me lamentando... sozinha...
Fui internada às 7 da manhã e já começaram a me preparar. A cirurgia foi feita Às 3 da tarde, foi rápido, em 15 minutos você foi arrancada de dentro de mim e acabou meus sonhos. Confesso que tive esperanças de que nada daquilo estivesse realmente acontecendo.
Tinha tantos planos pra gente, íamos nos divertir muito juntas. Tudo isso se acabou! Sequer ouvi seu coração batendo. Você estava com 2 meses e nesse curto espaço de tempo foi o ser mais amado e desejado desse mundo. Eu estava tão feliz...
Como será que você seria? Queria tanto te beijar, te abraçar...
Adeus meu anjo, te amarei sempre! Não falarei mais de você...

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Revendo minhas atitudes

>> quinta-feira, 17 de março de 2005

Minha mãe foi pra Kumamoto na missa do meu avô. Queria ir junto mas no meu estado isso é impossí­vel.
Fiquei aqui sozinha pensando no meu relacionamento com ela. E comecei a chorar. Há um tempo atrás li uma história que me identifiquei demais. Apesar da situação em si ser diferente, a relação era a mesma.

Trezentos e sessenta e cinco dias

De acordo com meus amigos, sou uma pessoa segura e educada, razoavelmente inteligente, organizada e criativa. Mas, na maior parte da minha vida adulta, por quatorze dias em cada ano, eu me sentia como se não tivesse nenhuma dessas qualidades. E o pior é que isso acontecia quando meus pais - que moravam a dois mil quilômetros de distância durante trezentos e cinqüenta e um dias do ano - vinham me visitar. Em todos os outros dias eu levava minha vida muito bem, como esposa, mãe, executiva e fazendo meu trabalho voluntário. Mas a visita deles era uma verdadeira tortura para mim.
Essa é uma história muito antiga. Como filha mais velha, tinham sido colocadas muitas expectativas de sucessos e responsabilidade sobre mim. E a minha sensação era que, por mais que eu fizesse, nunca correspondia a elas. O fato de ter ido morar longe, com um marido que me amava do jeito que eu era, trouxera uma grande libertação. Mas bastava que meus pais - meu pai sobretudo - se aproximassem para acordar a menininha intimidada que persistia em existir dentro de mim. Eu me sentia ressentida com eles por ainda terem o poder de me fazer sentir insegura e incompetente.
Não era apenas eu que sofria durante as visitas dos meus pais - todos à minha volta sofriam também. Com certeza meu querido marido - estamos casados há trinta anos - sofria comigo. Nas semanas anteriores à visita, eu limpava a casa, infernizava meu marido para consertar tudo que estivesse quebrado, comprava novas cortinas, travesseiros e lençóis. Planejava refeições finas, enchia o congelador de comida e ficava atrás dos meus filhos para arrumarem os quartos, terem bons modos, falarem em voz baixa. Durante a visita havia sempre uma aura de tensão ao meu redor, como um véu diáfano (talvez fosse mais como um cobertor de lã molhado!). Depois da visita seguiam-se noites de discussões com meu marido. Eu ficava tentando decifrar o que meu pai dissera ou não dissera. E chorava muitas vezes, sentindo-me uma criança rejeitada e exausta. Em trinta anos de casamento houve vários altos e baixos, mas a prova real do amor de Dave era me ajudar a sobreviver a essas visitas!
Um dia, uma amiga me convidou para participar de um grupo de espiritualidade e um mundo novo se abriu para mim. Passei a ler sobre o assunto e a meditar diariamente, e fui adquirindo uma paz interior que nunca conhecera. O tema que mais me atraí­a era o do perdão. Perdoar, desapegar-se dos ressentimentos, compreender que aqueles que nos fizeram sofrer na maioria das vezes não tinham consciência disso e reproduziam apenas algo de que tinham sido ví­timas.
Então papai foi acometido do mal de Parkinson. Em pouco tempo, o homem cheio de vida, inteligente, o deus atlético da minha infância se transformou num velhinho cambaleante, desolado e confuso. Talvez essa sua vulnerabilidade tenha evidenciado os aspectos frágeis de sua personalidade. O fato é que tornou-se mais fácil para mim perdoá-lo.
E assim eu fiz. Apenas disse várias vezes em voz alta: "Eu perdôo você, papai." A mágoa foi se dissolvendo e deixando fluir o amor que eu sentia por ele. Consegui ir me livrando das imposições e exigências que já não vinham dos meus pais, mas de mim mesma. Tomei posse do meu ser, do meu próprio desejo, dos meus sentimentos, e tudo isso me trouxe muita paz.
Jamais disse explicitamente a meu pai que o havia perdoado, mas isso deve ter ficado claro para ele em algum ní­vel, porque toda a nossa relação se transformou.
No verão anterior à sua morte, papai veio sozinho ficar conosco por duas semanas. Eu o recebi com tranqüilidade, sem os preparativos e a tensão das outras vezes. Senti-o como um amigo com quem foi bom conversar de coração aberto, falando de mim e ouvindo-o contar sua vida.
Pela primeira vez em nossas vidas tivemos gestos de carinho um com o outro e ele me disse como se sentia à vontade em nossa casa, como era bonito o meu jardim florido. Na hora de se despedir, meu pai me abraçou forte, beijou minha testa e disse algo que nunca dissera antes: "Minha filha, eu te amo muito."
Meu pai nunca mais voltou à minha casa. Depois que ele morreu, minha mãe mandou fazer um ví­deo, com fundo musical e tudo, com as passagens mais gloriosas de sua vida. Levanto os olhos do que estou escrevendo e vejo a fita cassete na prateleira de livros. Jamais assisti ao ví­deo. O essencial de minha vida com meu pai se concentrou naquelas duas semanas. As lembranças que quero guardar são de papai na varanda, na cadeira de vime, banhado pelos raios de sol, regando as plantas, brincando, conversando, partilhando a vida conosco - e me amando.
O perdão total e incondicional trouxe conforto para minha alma e me abriu as portas para uma vida que eu não imaginava possí­vel.
Agora, além de ser esposa, mãe, avó e conselheira espiritual, sou uma pessoa inteira trezentos e sessenta e cinco dias do ano.
(Rosemarie Giessinger)

Me ressenti do poder dos meus pais de me fazer sentir uma pessoa menor, incapaz, controlando minha vida, meus atos, meus amigos, namorados... Por isso o estresse quando minha mãe resolveu vir me ajudar. Mas essa semana conversamos muito. Procurei ter a paciência que o Hélio me pediu pra ter com ela. Ficávamos sentadas no sofá, ela com a mão na minha barriga, sentindo a neta se mexer, coisa que eu pensava que jamais pudesse acontecer. Não consigo parar de chorar. Apesar de nunca ter coragem de dizer isso a eles, entendi que amo meus pais. Como posso reclamar deles se eu também faço somente aquilo que quero?
Me lembrei de quando era criança e ficava doente. Minha mãe deixava eu ficar o dia inteiro na cama, me trazia comida, bebida e os remédios. Quando eu tomava injeção, fazia compressas quentes pra passar a dor. Me lembrei de tantas coisas que eles fizeram por mim, mas esses anos todos cultivei apenas o ressentimento. Quis voltar a ser a filha mimada que eu fui.
Não sei como será a estada da minha mãe aqui, mas espero que continuemos a nos entender cada vez mais. Creio não ser tarde para isso.
*Acabei mandando um e-mail pra Miriam escrevendo como estou me sentindo. Precisava falar com alguém, não estava mais agüentando guardar tantas mágoas. Estou gerando uma nova vida dentro de mim, é hora de começar uma nova vida pra mim também.

Aí embaixo um vídeo da minha barriga vista de cima. É a visão que eu tenho. :p Olha só como se mexe... Dói tanto meu Deus...

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Ansiedade

>> sábado, 12 de março de 2005

Minha mãe chegou e fui buscá-la na estação. Não foi possí­vel ir ao aeroporto, minha barriga está muito grande e sinto muitas dores, tive medo de entrar em trabalho de parto no meio do caminho.
O engraçado foi o Hélio ficar o tempo todo no carro falando pra eu ter paciência com ela, que todos envelhecemos e um dia teremos a idade deles. Conversamos bastante e comecei a pensar na paciência que ele tem com os pais. Ele é capaz de ficar 1 hora e meia explicando ao pai pelo telefone como fazer para poder visualizar as fotos que mandei pro email dele. E, é claro, seu Mário não conseguiu ver nada . Eu não teria essa paciência, mas não me custava começar a tentar, apesar da minha minha mãe ter um gênio difí­cil, eu também não colaborei esses anos todos. Detesto que fiquem me dando ordens e é justamente isso que meus pais adoram fazer, como se pudessem controlar a vida dos filhos do jeito que eles querem. Assim, passava meses sem falar com eles porque já sabia que eles iam falar "um monte" e eu não queria escutar.
Saber que posso contar com o Hélio me encoraja a começar uma nova fase no meu relacionamento com minha mãe.
Fiquei na dúvida se postava ou não essa fotinho, porque nem eu consigo entender direito. Mas dá pra ver os dedinhos gordinhos, então resolvi colocar mesmo assim :p

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Streptococcus do Grupo B (GBS)

>> terça-feira, 8 de março de 2005

Em uma consulta de rotina, foi detectado que estou infectada com GBS. Nunca tinha ouvido falar nisso, o médico me deu um folheto explicando sobre a doença, mas não consegui ler nem metade. Me explicou também que não existe tanto perigo, mas na hora do parto eles vão ter que aplicar um remédio no soro para que a criança não seja infectada. Fiquei um pouco assustada e fui pesquisar depois que voltei pra casa.
É mais assustador quando se informa sobre o assunto. O médico tinha me dito que o risco de infectar minha filha é pequeno, mas não me disse sobre as seqüelas caso não pudessem evitar. Descobri que pode causar infecção urinária e uterina e óbito fetal durante a gravidez e meningite depois do nascimento. (Para saber mais sobre GBS)
Ele me colocou um comprimido dentro da vagina que vai derretendo aos poucos. Mas, como minha gripe não melhora, em uma tossida o remédio saiu e não consegui colocar de volta. Irritou tudo em volta e começou a coçar demais.
Vou voltar amanhã pra ver se colocam outro remédio.

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Resfriada...

>> sábado, 26 de fevereiro de 2005

Como se não bastasse os enjôos e as dores, agora peguei uma gripe que irritou toda a minha garganta. Não consigo parar de tossir e isso piora minhas contrações. Como não posso tomar antibióticos, tenho que fazer gargarejos que não me aliviam absolutamente nada.
Ai ai, será que a Melissa coopera e nasce antes do tempo? Essa gravidez não tem sido fácil.

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Dormindo e coçando a cabeça

>> sábado, 19 de fevereiro de 2005



Ela vive coçando a cabeça. Quase todas as consultas ela está coçando... Será que são os cabelinhos nascendo? Será, será???

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Esticando

>> quarta-feira, 9 de fevereiro de 2005



Parece estar bem apertado dentro da barriga. Ela fica se esticando toda lá dentro.

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Outro borrão

>> sexta-feira, 28 de janeiro de 2005

Pelo que parece o nariz dela é igual o meu, coitada. Queria tanto ver se ela tem cabelo, não gostaria que ela nascesse careca como eu. O pai é tão peludo, ela bem que podia puxar isso dele, assim como o gênio tranqüilo, a paciência, o nariz maior... Ah... eu queria que se parecesse com ele...

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7 meses

>> sexta-feira, 14 de janeiro de 2005



Minhas roupas já não servem mais, está tudo apertado. É uma tristeza...

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Contrações

>> sábado, 8 de janeiro de 2005

Como eu desconfiava, estava com contrações. O médico me deu uns comprimidos pra parar (Utemerin). Sinto palpitações e falta de ar. Me sinto mal demais mas não sinto melhoras na barriga, continua doendo. Tenho que ficar de repouso. Fui proibida até de dirigir. O lado bom é que me proibiu de fazer o serviço de casa também... hehehe... Mas isso infelizmente não posso deixar de fazer, mas eu daria tudo por alguém que cozinhasse e limpasse aqui em casa.

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