Atualidades
>> quarta-feira, 23 de abril de 2008
Mais uma foto da série "Durmo de qualquer jeito em qualquer lugar" =p Achei muito engraçado onde ela colocou a chupeta para tirar a soneca da tarde.
Ontem levei Karina pra tomar a segunda dose da tríplice. Ela é valente, só chorou quando a prenderam. Também a enfermeira tem que enfiar a cara dela nos meus peitos e torce o bracinho da Karina de um jeito que, lógico, dói e incomoda. Karina não se mexe tanto ainda, não acho necessário usar de tanta força pra imobilizá-la, mas...
Karina parece não sentir dor, na primeira dose ela nem chorou e dessa vez parou de chorar tão logo a soltaram. Dei graças a Deus por isso, já basta o vexame que dei quando a levaram pra fazer exame de sangue semana passada. Tentei não chorar, mas a porta da salinha ficou entreaberta e eu ouvi a gritaria do meu bebezinho lá dentro. Não agüentei, chorei. As enfermeiras já nem ligam mais pras minhas lágrimas, cada vez que elas têm que furar minhas filhas eu choro junto. Dói muito ver seu filho sofrer.
De tarde dei uma bolachinha pra ela comer, olha só a sujeira que fez em seu rostinho. Tinha restos de bolacha até no olho.
Ontem levei Karina pra tomar a segunda dose da tríplice. Ela é valente, só chorou quando a prenderam. Também a enfermeira tem que enfiar a cara dela nos meus peitos e torce o bracinho da Karina de um jeito que, lógico, dói e incomoda. Karina não se mexe tanto ainda, não acho necessário usar de tanta força pra imobilizá-la, mas...
Karina parece não sentir dor, na primeira dose ela nem chorou e dessa vez parou de chorar tão logo a soltaram. Dei graças a Deus por isso, já basta o vexame que dei quando a levaram pra fazer exame de sangue semana passada. Tentei não chorar, mas a porta da salinha ficou entreaberta e eu ouvi a gritaria do meu bebezinho lá dentro. Não agüentei, chorei. As enfermeiras já nem ligam mais pras minhas lágrimas, cada vez que elas têm que furar minhas filhas eu choro junto. Dói muito ver seu filho sofrer.
De tarde dei uma bolachinha pra ela comer, olha só a sujeira que fez em seu rostinho. Tinha restos de bolacha até no olho.
Sinto morrer um pouquinho cada vez que vejo minhas filhas sofrendo. Por isso não consigo entender pais/mães que matam seus filhos. Tirar a vida de alguém já é um ato horrível por si só, mas tirar a vida de alguém que você gerou e que confia plenamente em você pra poder crescer com dignidade... Não tenho palavras pra conseguir descrever pessoas assim. Me pergunto, como conseguem viver em paz com suas consciências. O caso de Isabella Nardoni me deixou tão, mas tão triste que não consegui sequer sentir revolta. Apenas oro para que os irmãos dela possam crescer sem traumas, sem medo de que os pais os assassinem a qualquer momento em um ataque de nervosismo.
Mas, pra ser bem sincera, já estou farta de ouvir, ler, ver sobre o caso. A mídia (leia-se Rede Globo) faz uma cobertura minuciosa, pedante e cansativa. Instalou-se um circo onde pessoas usam a desculpa da solidariedade para poderem aparecer por uns 3 segundos na tv, para poderem fazer baderna na frente da casa dos pais dos acusados, para poderem faltar no serviço para ir até a delegacia "tentar" acompanhar a investigação de perto. Está beirando o ridículo. Leia no blog da Rosely Sayão o depoimento dela sobre a missa de sétimo dia que ela participou a pedido da Folha: A sociedade do espetáculo.
Outro dia ainda estava assistindo o Mais Você, era o dia que o pai e a madrasta iam prestar depoimentos e eles colocaram uma repórter na porta da delegacia. O Globocop mostrava imagens do alto para mostrar o aglomeramento das pessoas impedidas de chegarem perto da delegacia porque interditaram a rua para pedestres. E ao lado da delegacia uma casa onde uma mulher (moradora?) varria o quintal tranqüilamente. Até aí normal. Mas a Ana Maria Braga reparando nessa mulher solta a frase:
- Tanta coisa acontecendo ali do lado e a mulher alheia a tudo continua limpando o seu quintal.
Algo assim, talvez seja apenas impressão minha, mas senti uma censura velada no tom de voz da apresentadora por aquela mulher continuar levando sua vida normalmente. Nas entrelinhas consegui ler: Que sacrilégio essa sua indiferença nesse caso que causa comoção nacional. Talvez eu esteja sofrendo de estrabismo. Talvez...
Mas, pelo amor de Deus. A vida continua, não? Isabella morreu, foi brutal e covardemente assassinada, mas o que isso afeta nossa vida? Logo que começaram a noticiar sobre o caso, fiquei chocada, comovida, emocionada... Me coloquei no lugar da mãe. Depois que nos tornamos mães, acabamos meio que mãe de todas as crianças do mundo. Conseguimos sentir vivamente a dor da mãe que perde um filho. A dor é real, não apenas por solidariedade, mas porque nos colocamos no lugar da mãe literalmente.
Mandar emails, cartas, telefonemas e o escambáu, pra mim, mostra falta de respeito à dor da mãe. Porque não a deixam em paz? Já não basta ela ter ficado sem a filha?
Essas pessoas só querem dar uma força poderiam me dizer. Tudo bem, precisamos de amigos pra conseguimos nos manter em pé, mas precisa-se usar o bom senso. Está tudo muito exagerado. O povo acompanha o caso como quem acompanha a novela das 8. Só que como isso não é ficção e elas têm como agredir os "vilões" da história, se acham do direito de se postarem em frente do apartamento da delegacia, jogar pedras entoando o mantra "Pega lá, pega lá o casal pra nós linchar". Será que não têm mais o que fazer da vida? Será que não conseguem entender a violência que estão gerando com essas atitudes? Isso me deixa muito triste.
Chega, já falei demais de um caso que tinha prometido não incluir no meu blog.
Queria era na verdade mostrar fotos das minhas meninas.
Mas, pra ser bem sincera, já estou farta de ouvir, ler, ver sobre o caso. A mídia (leia-se Rede Globo) faz uma cobertura minuciosa, pedante e cansativa. Instalou-se um circo onde pessoas usam a desculpa da solidariedade para poderem aparecer por uns 3 segundos na tv, para poderem fazer baderna na frente da casa dos pais dos acusados, para poderem faltar no serviço para ir até a delegacia "tentar" acompanhar a investigação de perto. Está beirando o ridículo. Leia no blog da Rosely Sayão o depoimento dela sobre a missa de sétimo dia que ela participou a pedido da Folha: A sociedade do espetáculo.
Outro dia ainda estava assistindo o Mais Você, era o dia que o pai e a madrasta iam prestar depoimentos e eles colocaram uma repórter na porta da delegacia. O Globocop mostrava imagens do alto para mostrar o aglomeramento das pessoas impedidas de chegarem perto da delegacia porque interditaram a rua para pedestres. E ao lado da delegacia uma casa onde uma mulher (moradora?) varria o quintal tranqüilamente. Até aí normal. Mas a Ana Maria Braga reparando nessa mulher solta a frase:
- Tanta coisa acontecendo ali do lado e a mulher alheia a tudo continua limpando o seu quintal.
Algo assim, talvez seja apenas impressão minha, mas senti uma censura velada no tom de voz da apresentadora por aquela mulher continuar levando sua vida normalmente. Nas entrelinhas consegui ler: Que sacrilégio essa sua indiferença nesse caso que causa comoção nacional. Talvez eu esteja sofrendo de estrabismo. Talvez...
Mas, pelo amor de Deus. A vida continua, não? Isabella morreu, foi brutal e covardemente assassinada, mas o que isso afeta nossa vida? Logo que começaram a noticiar sobre o caso, fiquei chocada, comovida, emocionada... Me coloquei no lugar da mãe. Depois que nos tornamos mães, acabamos meio que mãe de todas as crianças do mundo. Conseguimos sentir vivamente a dor da mãe que perde um filho. A dor é real, não apenas por solidariedade, mas porque nos colocamos no lugar da mãe literalmente.
Mandar emails, cartas, telefonemas e o escambáu, pra mim, mostra falta de respeito à dor da mãe. Porque não a deixam em paz? Já não basta ela ter ficado sem a filha?
Essas pessoas só querem dar uma força poderiam me dizer. Tudo bem, precisamos de amigos pra conseguimos nos manter em pé, mas precisa-se usar o bom senso. Está tudo muito exagerado. O povo acompanha o caso como quem acompanha a novela das 8. Só que como isso não é ficção e elas têm como agredir os "vilões" da história, se acham do direito de se postarem em frente do apartamento da delegacia, jogar pedras entoando o mantra "Pega lá, pega lá o casal pra nós linchar". Será que não têm mais o que fazer da vida? Será que não conseguem entender a violência que estão gerando com essas atitudes? Isso me deixa muito triste.
Chega, já falei demais de um caso que tinha prometido não incluir no meu blog.
Queria era na verdade mostrar fotos das minhas meninas.
E o bolinho que fiz hoje, experimentando uma receita nova: Fofinhos de Leite Condensado.
7 Comentário(s):
Hérika sempre judiando da gente com as delícias que faz. Quanto ao caso Isabella vc tem acompanhdo pela Globo que faz uma cobertura light. Imagina como são as outras emissoras.
As meninas estão lindas!
Realmente esse caso Isabella tá virando novela!
Hummm esse bolinho deu água na boca!
Bjs
As suas bonequinhas estão cada vez mais lindas... sei como é, quando tinha que levar meu sobrinho no medico na escola e ele chorava, o peito aperta que só. O caso da menina Issabela é mesmo horrível, mas como vc mesma disse a vida continua... Bjokas ;)
Nem todas maes ou pais amam seus filhos de verdade, por isso que acontecem certas barbaridades. Mas eu como mae também nao sou de acordo com essa coisa de amar os filhos incondicionalmente, apenas acho que amor verdadeira sabe dividir...
Sua filhas sao lindas!! Parabes!
Fiquei meio passada com essa da enfermeira com sua pequena. Precisa disso tudo? Eu ia justamente te escrever que colocar o mirena aí pode ser mais tranqüilo, de repente podem te dar um remedio pra vc dormir um pouco (uma amiga minha tomou em Sampa e não sentiu nadica de nada), mas depois dessa nem sei mais!
Bjs.
Oi Herika.
Também não aguento mais este caso Isabella. Na TV parece que não se fala de outra coisa. Daqui a pouco vão noticiar até qual foi o cardápio do almoço do pai e da madrasta da menina.
Quanto aos populares. Para mim é um bando de desocupados que não tem o que fazer. Ficam lá só para atrapalhar a vida dos outros e aparecer na TV. A polícia só olha e não faz nada. Porque não tenta dispersar a multidão ?
Bjs.
Elvira
Bjoka e um otimo fim de semana ;)
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