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Bolinha bolinha bolinha...

>> segunda-feira, 28 de abril de 2008

Canetinhas e crianças não são boa combinação.







Sobrou até pra batata...


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Tudo o que Melissa encontra pelo caminho está marcado com essas bolinhas. Outro dia peguei meu caderno de telefones e constatei que TODAS as páginas dele foram batizadas com bolinhas. Ainda bem que foi a lápis... Mas eu ainda não apaguei=p
O mais engraçado é que a safada pegou o caderninho de dentro da bolsa, "embolinhou" tudo e guardou de novo dentro da bolsa. Assim, não sei quando foi que ela deixou a marquinha dela. Agora fotos do meu bebê aprendendo a se vestir sozinha.




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Por que será que crianças têm sempre que pôr a roupa ou sapatos ao contrário? Dia desses Melissa vestiu uma blusa nas pernas, como se fosse calça. E o escândalo que fazia se eu tentasse arrumar... Afff...

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A importância do toque

>> sábado, 26 de abril de 2008

Karina está agitada, não consegue dormir, fica se debatendo, eu coloco minha mão sobre seu rosto e afago levemente, mostrando que estou ali do lado dela. Ela se acalma e dorme tranqüila. Não me mexo, porque senão acordo Melissa que está enroscada no meu pescoço, se não ficar agarrada em mim, ela não dorme.
Momentos egoístas de puro prazer que não troco por nada nesse mundo. São momentos que sei que vou lembrar e morrer de saudade quando elas estiverem crescidas e não quiserem mais dividir a cama comigo.
São momentos como esses que agradeço por ter sido agraciada com a maternidade.

Está na hora de mudar o top desse blog, mas simplesmente não estou conseguindo mexer no PS e meu PSP desconfigurou, não sei o que Melissa fez aqui Õ.ó
Momento estressante...

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Atualidades

>> quarta-feira, 23 de abril de 2008


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Mais uma foto da série "Durmo de qualquer jeito em qualquer lugar" =p Achei muito engraçado onde ela colocou a chupeta para tirar a soneca da tarde.
Ontem levei Karina pra tomar a segunda dose da tríplice. Ela é valente, só chorou quando a prenderam. Também a enfermeira tem que enfiar a cara dela nos meus peitos e torce o bracinho da Karina de um jeito que, lógico, dói e incomoda. Karina não se mexe tanto ainda, não acho necessário usar de tanta força pra imobilizá-la, mas...
Karina parece não sentir dor, na primeira dose ela nem chorou e dessa vez parou de chorar tão logo a soltaram. Dei graças a Deus por isso, já basta o vexame que dei quando a levaram pra fazer exame de sangue semana passada. Tentei não chorar, mas a porta da salinha ficou entreaberta e eu ouvi a gritaria do meu bebezinho lá dentro. Não agüentei, chorei. As enfermeiras já nem ligam mais pras minhas lágrimas, cada vez que elas têm que furar minhas filhas eu choro junto. Dói muito ver seu filho sofrer.
De tarde dei uma bolachinha pra ela comer, olha só a sujeira que fez em seu rostinho. Tinha restos de bolacha até no olho.


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Sinto morrer um pouquinho cada vez que vejo minhas filhas sofrendo. Por isso não consigo entender pais/mães que matam seus filhos. Tirar a vida de alguém já é um ato horrível por si só, mas tirar a vida de alguém que você gerou e que confia plenamente em você pra poder crescer com dignidade... Não tenho palavras pra conseguir descrever pessoas assim. Me pergunto, como conseguem viver em paz com suas consciências. O caso de Isabella Nardoni me deixou tão, mas tão triste que não consegui sequer sentir revolta. Apenas oro para que os irmãos dela possam crescer sem traumas, sem medo de que os pais os assassinem a qualquer momento em um ataque de nervosismo.
Mas, pra ser bem sincera, já estou farta de ouvir, ler, ver sobre o caso. A mídia (leia-se Rede Globo) faz uma cobertura minuciosa, pedante e cansativa. Instalou-se um circo onde pessoas usam a desculpa da solidariedade para poderem aparecer por uns 3 segundos na tv, para poderem fazer baderna na frente da casa dos pais dos acusados, para poderem faltar no serviço para ir até a delegacia "tentar" acompanhar a investigação de perto. Está beirando o ridículo. Leia no blog da Rosely Sayão o depoimento dela sobre a missa de sétimo dia que ela participou a pedido da Folha: A sociedade do espetáculo.
Outro dia ainda estava assistindo o Mais Você, era o dia que o pai e a madrasta iam prestar depoimentos e eles colocaram uma repórter na porta da delegacia. O Globocop mostrava imagens do alto para mostrar o aglomeramento das pessoas impedidas de chegarem perto da delegacia porque interditaram a rua para pedestres. E ao lado da delegacia uma casa onde uma mulher (moradora?) varria o quintal tranqüilamente. Até aí normal. Mas a Ana Maria Braga reparando nessa mulher solta a frase:
- Tanta coisa acontecendo ali do lado e a mulher alheia a tudo continua limpando o seu quintal.
Algo assim, talvez seja apenas impressão minha, mas senti uma censura velada no tom de voz da apresentadora por aquela mulher continuar levando sua vida normalmente. Nas entrelinhas consegui ler: Que sacrilégio essa sua indiferença nesse caso que causa comoção nacional. Talvez eu esteja sofrendo de estrabismo. Talvez...
Mas, pelo amor de Deus. A vida continua, não? Isabella morreu, foi brutal e covardemente assassinada, mas o que isso afeta nossa vida? Logo que começaram a noticiar sobre o caso, fiquei chocada, comovida, emocionada... Me coloquei no lugar da mãe. Depois que nos tornamos mães, acabamos meio que mãe de todas as crianças do mundo. Conseguimos sentir vivamente a dor da mãe que perde um filho. A dor é real, não apenas por solidariedade, mas porque nos colocamos no lugar da mãe literalmente.
Mandar emails, cartas, telefonemas e o escambáu, pra mim, mostra falta de respeito à dor da mãe. Porque não a deixam em paz? Já não basta ela ter ficado sem a filha?
Essas pessoas só querem dar uma força poderiam me dizer. Tudo bem, precisamos de amigos pra conseguimos nos manter em pé, mas precisa-se usar o bom senso. Está tudo muito exagerado. O povo acompanha o caso como quem acompanha a novela das 8. Só que como isso não é ficção e elas têm como agredir os "vilões" da história, se acham do direito de se postarem em frente do apartamento da delegacia, jogar pedras entoando o mantra "Pega lá, pega lá o casal pra nós linchar". Será que não têm mais o que fazer da vida? Será que não conseguem entender a violência que estão gerando com essas atitudes? Isso me deixa muito triste.

Chega, já falei demais de um caso que tinha prometido não incluir no meu blog.

Queria era na verdade mostrar fotos das minhas meninas.





E o bolinho que fiz hoje, experimentando uma receita nova: Fofinhos de Leite Condensado.


Clique na imagem para ver a receita

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Sob a sombra das cerejeiras em flor

>> sexta-feira, 18 de abril de 2008



Por causa de sua posição geográfica as estações do ano são bem definidas no Japão. E cada estação tem suas características próprias dignas de serem admiradas. Agora é primavera e é época que o país fica literalmente florido. Onde quer que olhemos existem flores em profusão, um verdadeiro festival de cores.
As cerejeiras em flor são um espetáculo à parte. Alamedas, parques, templos, lagos, fábricas e quintais se enchem com essas delicadas flores. Fica tudo cor-de-rosa. Os japoneses costumam fazer hanamis nessa época. Hanami é literalmente "olhar (apreciar) as flores". Instalam-se embaixo das árvores e fazem um piquenique regado a muita bebida, principalmente o saquê.
Há mais de 400 espécies de sakurás, algumas de flores brancas e florescem entre os meses de março e abril. Começam no sul e "sobem" o país como uma onda. Existem grupos que fazem a rota do sakurá e agora não me lembro o nome em japonês. É um sonho meu um dia fazer essa rota, assim como sonho um dia percorrer o Caminho de Santiago de Compostela. Mas isso fica pra outro post =p
O costume do hanami vem da Era Heian (794 - 1185) onde a festividade era reservada à aristocracia, que se reunia para escrever poemas e cantar sob os sakurás. O sakurá continua sendo tema de canções, todos os anos alguns cantores pops e tradicionais lançam alguma música sobre ele. Tenho minha canção preferida: Sakurazaka de Fukuyama Masaharu. Música lançada em 2000, ficou famosa no Japão por ter sido tema de um episódio do programa Mirai Nikki (Diário do Futuro), um quadro do programa Un'nan no Hontoko apresentado pela dupla de comediantes Uchimura Teruyoshi e Nambara Kiyotaka.
Sakurazaka é uma ladeira em uma rua de Tokyo, perto do Rio Tama, onde as cerejeiras que florescem em ambos os lados da rua se entrelaçam formando um túnel de sakurás. A história do programa eu conto outro dia, pois é um pouco longa. Mas é linda, tanto que acabei comprando a fita em um leilão do Yahoo e chorei demais quando assisti novamente. Ainda convenço o Helio a darmos um passeio por lá...
Fotos do Sakurazaka aqui



Outras músicas que gosto: Sakura e Sakura

Só por volta do ano de 1688 (Era Edo) é que esta festividade passou a ser comemorada por quase toda a população japonesa como uma tradição.
Os japoneses gostam muito das flores de cerejeira porque pensam que a sua forma e cor refletem pureza, simplicidade e fragilidade. São flores de vida curta pois, pouco tempo depois de desabrocharem, são levadas pelo vento. O escritor Inazo Nitobe compara o sakurá com o Bushidou (Caminho do Samurai), em referência ao período das guerras, quando a morte espreitava a qualquer momento. A vida do samurai era tão efêmera como a flor da cerejeira. Durante sua breve floração, as cerejeiras representam, senão, a metáfora da vida – breve, intensa e fugaz.
O sakurá também pode ser apreciado à noite, pois alguns parques são iluminados especialmente para receber os apreciadores do hanami noturno (yozakurá). Aqui tem uns lugares iluminados mas não me arrisco a sair de noite com as meninas, e outro dia quando passei por lá, já não tem mais flores nas árvores, mas continurá iluminado até domingo.
Sakurás enchem os olhos mas também podemos apreciá-los degustando-os. Faz-se uma conserva com sal de uma espécie de sakurá chamado Yaezakurá pois esta possui aroma mais forte que as outras. Quando misturada com água quente torna-se uma bebida chamada Sakurá-yu, usada em noivados e cerimônias de casamento porque acredita-se que isto trará felicidade para os casais.
A origem do famoso Sakurá-mochi, bolinho de arroz envolto com uma folha de cerejeira que pode ser comprado em supermecados e lojas de conveniência, remonta ao século 18, provando que esta iguaria é apreciada há muito tempo... e eu DETESTO.
Dizem que quando pétalas de sakurás caem sobre a cabeça ou dentro do copo, trarão sorte à pessoa.
Este espetáculo dura cerca de 2 semanas. É muito rápido, por isso conta-se com o auxílio da Agência Meteorológica Japonesa, que informa em boletins regulares o momento da florada de cada região.

Aqui uma música infantil tradicional (somente a primeira parte).



Sakura

Sakura, sakura
Noyamamo satomo miwatasu kagiri
Kasumi ka kumo ka asahi ni niou
Sakura, sakura hanazakari

Sakura, Sakura
Yayoi no sora wa miwatasu kagiri
Kasumi ka kumo ka nioi zo izuru
Iza ya iza ya mi ni yukan

E uma tradução tosca, só pra poderem entender o que significam esses versos.

Cerejeira em flor, cerejeira em flor
Nas montanhas, nas aldeias, até onde a vista alcança
Como névoa ou nuvens, são fragrância da manhã ensolarada.
Cerejeira em flor, cerejeira em flor, em plena floração

Cerejeira em flor, cerejeira em flor
Sob o céu de abril, até onde a vista alcança
Como névoa ou nuvens, florescem fragrantes
Vamos lá! Vamos lá! Vamos vê-las.

2008-04-16  Fuji Reien
Clique na foto para abrir o álbum

Essa linda alameda é na verdade um enorme cemitério. Comparável ao Cemitério da Vila Formosa em São Paulo. Fica na mesma rua do Fuji Speedway, o autódromo onde se realiza a F-1 no Japão.
Muita gente vem fazer hanami aqui, mais pra frente tem algumas barraquinhas de comida e bebidas.

Tenho uns memes e uns selinhos pra postar, mas fica pra outro dia, o post de hoje já está extenso o suficiente.
Não ando muito bem esses dias, tenho fortes tonturas e começaram a aparecer umas manchas roxas nos meus braços, fora uma bolinha na perna, na altura da virilha. Não sei o que é, não dói. Deve ser a validade que venceu e estou começando a apodrecer... =p

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Voltando finalmente

>> quinta-feira, 17 de abril de 2008



Festinha feita, casa ajeitada, dever cumprido... Agora posso voltar à rotina e voltar a atualizar esse blog com mais freqüência.
Domingo foi a festinha do aniversário da Melissa, fiquei muito feliz em ter conseguido alugar o salão bem no dia do aniversário dela.
Foi uma coisinha simples, apenas pra não deixar passar em branco. Ela curtiu muito e brincou bastante. Já está entendendo mais, né. Apesar de ainda não entender que era festa pra ela, porque parece que ainda não entende o significado do aniversário, ela gostou de ter outras crianças pra poder brincar junto.
Aluguei a cozinha do lugar no sábado pra poder fazer o bolo. Minha intenção era deixar o bolo lá na geladeira pra não precisar carregar no dia e eu também não tinha espaço na minha geladeira. Lá tem 5 fornões a gás, muitas assadeiras grandes, muito espaço... Uma maravilha. Fui. "Tentei" fazer. Como não estou acostumada com forno a gás e com forno grande, deixei queimar, fiz muita sujeira e no fim acabaram os ingredientes. Uma aventura... Só consegui fazer uma parte do bolo e deixei lá, porque já tinha dado a hora de entregar.
Voltei pra casa e fui fazer os doces pra enrolar. Tchan, tchan. Esqueci o abridor de latas lá e eu não tenho outro. Tive que deixar pra fazer os doces de manhã mesmo. Só deixei os amendoins moídos pra poder fazer os cajuzinhos (adoro).
Foi uma correria danada e o bolo (receita nova e não testada) ficou pronto na hora, mas duro pra dédeu, não sei se foi porque a forma era grande ou a receita é assim mesmo. Vou testar aqui em casa com a minha forma e o meu forno pra ver. Devia ter feito um bolo que estou acostumada a fazer, pelo menos ia ficar macio. Bom, agora já foi.
Agora tenho que começar a organizar o aniversário da Karina. E vou ter que procurar outro lugar pra fazer a festa dela, porque o homem lá reclamou que as crianças fizeram barulho demais correndo e não vão mais alugar pra gente. Puxa vida, fiz todas as festinhas da Melissa lá e tenho certeza que o barulho foi o mesmo, ou até pior antes. Mas... fazer o quê. Pelo menos tenho bastante tempo pra procurar outro salão.
As fotos estou garimpando com o pessoal ainda, mas os que nós tiramos já estão no Flickr.
Apesar de TODO mundo estar reclamando que Melissa se recusa a tirar fotos, deu pra tirar algumas dela olhando pra câmera. Ela detesta tirar fotos e fica fugindo ou quando vê uma câmera apontando pra ela abaixa a cabeça e sai fora. É um custo...
Karina ficou boazinha como sempre. Ganhou muito colo e dormia em cada colo que ganhava. Essa menina não me dá trabalho. Mas chegando em casa eu a senti quente quando peguei no colo. Ela estava com febre: 38,3º C. Fiquei preocupada mas deixei dormir. Na manhã seguinte, quando o Helio foi trampar, medi e a febre tinha abaixado: 37,9º C. Fiquei mais tranqüila, devia ser por causa do cansaço, falta de costume em lugares com muita gente, sei lá. Afinal era um ambiente totalmente diferente pra ela, além de ter sisdo um dia agitado. Mas de noite a febre voltou a subir: 38,7º C. Affff... quase 39º, deixei Melissa com a Ellen e fui correndo ao pediatra. Ela está com Exantema súbito (Toppatsusei Hosshin). Nunca havia ouvido falar nisso e, claro que, quando voltei já fui ao Santo Google procurar.

Toppatsusei Hosshin/Exantema súbito

Também chamado de Roséola infantil, Febre dos três dias ou Sexta doença, é uma doença infecciosa infantil que ocorre geralmente em crianças entre 6 a 12 meses de idade. Com alguns casos raros até os 3 anos. É contagioso, mas em geral o contato com o vírus dá imunidade permanente sendo difícil uma segunda ou terceira infecção.
É caracterizado pela febre elevada durante 3 a 4 dias e depois que a febre abaixa, surgem erupções cutâneas no corpo todo, menos no rosto, desaparecendo em 1 ou 2 dias sem deixar marcas. Falta de apetite e mau-humor por causa da febre alta também são sintomas comuns. Em crianças predispostas o súbito aparecimento da febre alta pode desencadear convulsões febris.

Fonte: Médico Assistente Online

Parece que não é nada tão grave assim e, graças a Deus, ela está sem febre desde ontem. Mas ontem ainda estava sem apetite e muito manhosa. Hoje já voltou a sorrir e está se alimentando normalmente. Está com a barriguinha manchada, tadinha. Fiquei de olho na Melissa, uma vez que o médico disse que será muito difícil ela não pegar morando junto. E ela ainda não pegou, então não está imune. Mas Melissa é uma criança forte e continua correndo, pulando, cantando, bagunçando e me deixando de cabelos em pé... não parece que pegou a doença. Ainda bem, mas ainda estou de olho porque pelo que li a respeito, a doença se manifesta depois de umas 2 semanas. Espero que ela continue do jeito que está =p



Ontem aproveitei que tive que sair pra ir ao banco e tirei umas fotos dos sakurás que ainda estão floridos em alguns lugares. Acho lindo!!! E esse ano novamente não consegui fazer um piquenique pra poder apreciar com calma. Vamos ver ano que vem =p É um espetáculo da natureza, diviníssimo e curtíssimo. Em 2 semanas já não tem mais flores. Como coincide com a época do aniversário da Melissa e é a época das chuvas fica difícil conseguir uma brechinha pra poder sair com as meninas.
Estou subindo as fotos no Flickr, depois posto o link direitinho pra todo mundo poder ver que maravilha essa época em que as cerejeiras estão em flor.

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Combatendo a dengue

>> quinta-feira, 3 de abril de 2008

Desculpem-me o mau humor no post de ontem. Já passou =p Aliás, passou ontem mesmo. Graças a Deus me controlei e consegui perceber que minhas filhas não tinham culpa por estarem irritadas, afinal foram acordadas antes da hora. Mas não existem culpados na verdade. Elas me estressaram por estarem irritadas, estavam irritadas por terem sido acordadas, mas o japonês que me ligou também não tinha obrigação de saber que eu deixei o celular carregando no quarto e que minhas filhas estavam dormindo nesse mesmo quarto. Aliás, ele sequer sabe que eu tenho filhas. Enfim, passou o mau humor, é o que importa.
Daqui a pouco vou sair pra aparar a juba. Preciso urgentemente dar um jeito no meu cabelo, está sem corte, escorrido e lambidão. Acho que vou deixar crescer novamente, outro dia estava olhando as fotos antes de engravidar e fiquei com saudades do cabelão que passava a cintura. Será que vou ter paciência pra esperar crescer???

Bom, o que isso tudo tem a ver com o título do post? Nada... hehehe... Vou deixar aqui um texto que acabei de receber por email e achei interessante. Sei que está tendo epidemia de dengue no Rio e acho que toda e qualquer informação é útil. Será um legítimo Ctrl+C/Ctrl+V na mais dura cara-de-pau.

MOSQUITÉRICA

A mosquitérica foi inventada por um professor da UFRJ (Maulori Cabral) em parceria com biólogos da Fiocruz. Foi testada por eles e realmente funciona. É muito simples sua construção.

Você vai precisar de garrafa PET, microtule, arroz, lixa, fita isolante e tesoura.
  • Pegue uma garrafa PET de 1,5 litros ou mais.
  • Corte a parte superior para fazer uma espécie de funil.
  • Corte cerca de 10 cm da Pet, parte da base da garrafa.
  • Lixe a parte interna do pedaço similar a um funil, pode ser utilizada uma lixa para madeira granulação 60, 100 0u 120.
  • O objetivo é deixar a superfície interna bem áspera em toda a sua extensão.
  • Utilizando o “anel“ parte da tampa da própria garrafa, faça um fechamento com um pedacinho de tela dobrado, (não serve o tule de véu de noiva, pois o buraco é grande o suficiente para que o mosquito passe).
  • Coloque cinco grãos de arroz, ou de alpiste amassados, ou ainda ração para gatos dento da parte inferior da garrafa Pet (não use ração para cachorros pois contém gordura e vai afastar o mosquito).
  • Sele as duas partes com fita isolante.
  • Está pronta a armadilha para a fêmea do mosquito transmissor da dengue.
  • Encha com água limpa até cerca de 3 cm da borda do funil.
  • Complete a água à medida que a mesma for evaporando
  • Coloque a armadilha no quintal ou onde ficam os mosquitos.
É necessário ser um local sombreado, a fêmeas do mosquito não gostam de sol.
A fêmea do mosquito, verfica onde está havendo evaporação da água para colocar os seus ovos.

Porque é necessário lixar o “funil”?
A superfície fica corrugada e com isso a água sobe por capilaridade, aumentando a taxa de evaporação atraindo mais facilmente a fêmea do mosquito “Aedes Aegypti”.

Porque é necessário colocar os grãos de arroz ou alpiste amassados?
A fêmea só põe ovos onde ela identifica que a água possui alimento para as larvas. Até “os mosquitos” têm instinto materno.
Os ovos descerão pelos buracos da tela e ficarão na parte inferior do recipiente a tela, serve de elemento de ligação entre as duas partes e não permite que as larvas passem para a parte superior do recipiente. A presença da barreira de tela é muito importante, se ela estiver rasgada/destruída ao invés de um armadilha para o mosquito você estará fornecendo um criatório para o mesmo.
  • Periodicamente esvazie a parte inferior e mate as larvas com cloro.
  • Verifique se está tudo OK com a tela e encha novamente a armadilha com água.
  • Verifique a sua armadilha todos os dias.
O mosquito adulto vive de 30 a 35 dias, e as fêmeas põem ovos de quatro a seis vezes, nesse período. Em cada vez, ela põe cerca de 100 ovos, sempre em locais com água limpa e parada.
Se não encontra recipientes apropriados para depositar seus ovos, a fêmea pode voar distâncias de até três quilômetros até localizar um ponto que considere ideal. A temporada de chuva, complica as coisas: um ovo de aedes aegypti pode sobreviver até 450 dias – um ano e dois meses – mesmo que o local em que ele foi depositado fique seco.
Se esse local receber água novamente (quando há uma chuvarada, por exemplo), o ovo volta a ficar ativo, podendo se transformar em larva e depois em pupa, e atinge a fase adulta num prazo curtíssimo: de dois a três dias.

A MATEMÁTICA DA MOSQUITÉRICA.

Faça como eu: construa dez armadilhas, espalhe 5 pelo seu quintal e dê as outras 5 aos vizinhos, amigos, parentes.
Peça que cada um deles faça o mesmo.
Veja os números de armadilhas que teremos a cada ciclo:

Ou seja, se cada um fizer a sua parte em 3 rodadas apenas teremos 1.560 armadilhas, enganando as fêmeas do mosquito. Em até 35 dias a fêmea do mosquito estará morta e se não tiver colocado os ovos em local onde os ovos se transformem em mosquitos, teremos (1.560 x10 x 100 = 1.560.000) mosquitos a menos.

O nº é este mesmo: mais de 1,5 milhões de mosquitos, considerando que cada armadilha engane pelo menos 10 fêmeas e que estas fêmeas coloquem ovos apenas 4 vezes na sua vida adulta.

Número de mortes por dengue no Rio sobe para 48 (e esse número pode ser maior).
Rio de Janeiro - A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro informou quarta-feira (12) que já foram confirmadas 48 mortes por dengue no estado neste ano.
O número já é maior do que o registrado em todo o ano passado – 30 – e somente na capital foram 19 mortes.

Ao todo, são 23.294 os contaminados pelo vírus da dengue no estado, com 245 casos confirmados de dengue hemorrágica.
O maior número de casos também se concentra na capital, que instalou ontem o Centro de Comando da Operação contra a dengue, operado pela Defesa Civil Municipal. As informações são da Agência Brasil.

CONCLUSÃO:

Vamos dar a nossa contribuição para interromper esta situação.

Não vou abordar os outros cuidados para não disponibilizar criatórios para os mosquitos. Você já os conhece, mas também é necessário colocar em prática.



E aqui o link da matéria no site do Jornal Hoje (Globo) veiculada em 15/03/2008: Luta contra a dengue

E mais a matéria que saiu no Globo Online: Mosquitoeira.

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Pra que rotina?

>> quarta-feira, 2 de abril de 2008

Minhas filhas costumam dormir até a hora do almoço, só assim consigo fazer as coisas da casa e mexer um pouco no pc.
Estranhei que hoje as duas tenham acordado cedo. Mas logo descobri a razão. Deixei meu celular carregando no quarto e não ouvi quando me ligaram às 8 e meia, mas as duas tanto ouviram que acabaram acordando. Agora estão aqui, mais enjoadas do que nunca e me deixando mais estressada do que nunca.
Minha casa? Está precisando de uma boa varrida, a louça precisando ser lavada, a roupa precisando ser estendida e passada. Mas... não consegui fazer absolutamente nada até agora.
Então por que estou no pc? Porque precisava tentar desestressar pra não bater e me arrepender depois.
1 e meia agora, vou lá "tentar" fazer minhas coisas pois prevejo uma noite em claro hoje.
Uma merda sair da rotina!

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