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Coração partido

>> sexta-feira, 26 de maio de 2006

Desculpem-me pelo post malcriado aí em embaixo, mas eu estava muito estressada quando escrevi aquilo. Infelizmente minha conexão é a menor das minhas preocupações agora, Melissa está com febre desde ontem a noite.
Vou atualizar rapidinho os acontecimentos da semana.
Domingo fomos pegar o carro e a Melissa ganhou uma bexiga lá na agência. Ela detestou ... rssss... Pensei que fosse curtir, mas ela encarou aquela bexiga e ficou com a testa franzida. Destestou mais ainda quando eu ficava brincando com ela e fazia a bexiga bater no rosto dela. Colocaram um elástico na ponta pra poder colocar no pulso dela e a bexiga não sair voando. Ela só foi brincar com ela em casa, no dia seguinte.
Segunda levei pra pesar e medir a altura no Hoken Center, ela está com 74,4 cm e pesando 9800 g. À tarde foi a vez de ir ao pediatra tomar a vacina contra rubéola e sarampo. Chorou muito, tadinha. O médico disse que essa vacina costuma dar febre, mas é normal, se eu quisesse, poderia dar um remédio para baixar a febre, mas como ela nunca ficou doente eu não tenho nada em casa pra usar em um caso desses. Felizmente, ela não tem reações às vacinas e ficou normalzinha aqui.
Passeamos muito a semana inteira na casa da Magali e ela brincou muito com os primos.
Ontem estava fazendo um tempo gostoso bem ensolarado e levamos as crianças em um parque pra elas poderem correr. Melissa andou muito, até filmei, estava muito linda. Voltamos pra casa cedo porque ela estava morrendo de sono. Realmente dormiu logo que deixamos a Magali na casa dela. Deixei-a dormindo, mesmo que acordasse no meio da noite. Acordou às 11 da noite e senti que estava um pouco quente. Claro que como toda mãe neurótica que se preze já fui medir a temperatura. Estava com 37,8°. Um pouco quente, mas nada tão alarmante, ainda mais porque ela não está agindo de forma diferente. Continua normal, gargalhando, brincando, pulando. Mas claro que fiquei de alerta a noite inteira. Não consegui dormir, se ela se mexia, eu já estava em cima pra ver se alguma coisa a estava incomodando, se ela não se mexia, eu já estava em cima pra ver se estava respirando (uma idiotice que eu faço desde que ela nasceu).
Passei a noite toda medindo a temperatura dela também, coitada. Estava lá dormindo quietinha e eu ia enfiar o termômetro debaixo do braço, ela acordava muito nervosa, só porque eu achava que estava mais quente do que há 5 minutos atrás. A temperatura oscilou entre 37.5° e 38,3°, não considero uma temperatura muito alta, mas nada sossegou meu coração. Não via a hora de amanhecer pra eu poder levá-la ao médico e ver o que ela tinha.
Pior que nesas horas eu sempre estou sozinha, se o Hélio estivesse comigo tenho certeza que eu ia ficar mais calma. Só a presença dele me dá segurança. E é claro que eu não ia ficar ligando pra ele por causa de uma febre que nem estava tão alta assim.
Hoje fui ao pediatra logo cedo. Estava LOTADAÇO, uma tristeza. Medindo a temperatura lá, já não estava mais tão alta: 37,4°. Ficamos tanto tempo esperando sermos atendidas que deu pra ficar observando as outras mães e seus filhos.
Sempre que ia ao pediatra eu nunca tive a curiosidade de ver a reação das mães com seus filhos doentes pois a minha filha nunca havia adoecido. Ficava com dó das crianças, mas apenas isso. Hoje fui incluída na lista das mães que padecem junto com os filhos adoecidos. O que eu não daria pra que a doença se transferisse pra mim e ela não sofresse nada.
Está tendo epidemia de alguma doença agora pelo que pude perceber. Várias crianças estavam fazendo exame de sangue. Me dava um aperto no coração toda vez que a enfermeira levava uma criança pra sala onde se colhe o sangue. Eles não permitem que a mãe entre junto. Pelo que eu ouvi dizer, elas sentam em cima do braço da criança pra conseguir imobilizá-la. Não sei se é verdade, mas não deve ser algo agradável de se ver senão não havia o porque da mãe não poder estar presente. Mas tenho que concordar que, infelizmente, uma das maneiras mais fáceis de imobilizar uma criança é colocando seu peso em cima. É o que eu faço com a Melissa pra conseguir vestí-la. Eu coloco o peso da minha perna no peito e braços dela pra conseguir por a fralda e a calça.
Uma menina um pouco maior que a Melissa e que estava correndo junto com ela nos corredores da clínica foi chamada e chorou sem parar. Depois passou na sala do médico e foi novamente chamada para colher sangue. Quando a enfermeira a pegou no colo ela se virou pra mãe gritando e estendeu os bracinhos chamando pela mãe. A mãe apenas baixou a cabeça, eu chorei. Pode parecer uma idiotice, mas me vi no lugar da mãe. Se fosse a Melissa me chamando eu acho que teria uma síncope de tão nervosa que eu ia ficar. Tenho certeza que eu daria um vexame.
Apareceu outra menina, com uns 8 anos, acho eu pelo tamanho dela. Ela estava passando muito mal e andava meio curvada e bem devagar. Não era japonesa. A mãe gritava com ela totalmente sem paciência em uma língua que eu não consegui identificar. Agarrou o braço da menina e arrastou-a até os bancos. Depois a menina estava lá largadona no sofá, ela pergunta se ela quer água (nota: é proibida a ingestão de comida e bebida no recinto), a menina aceita e começa a babar enquanto bebe deixando a mãe mais nervosa ainda que começa a gritar histericamente. Aí a menina quer ir ao banheiro, e a mãe chuta os chinelos em direção da menina. Ela calça e vai cambaleando em direção ao banheiro, se apoiando nas paredes. Abre a porta e não acha o interruptor. A mãe entra em ação novamente gritando e apontando o interruptor, Entraram as duas e não sei o que aconteceu lá dentro pois começou a fazer um barulhão de coisas batendo e a menina saiu chorando.
Fiquei chocada com a cena e não conseguia parar de olhar. A mulher percebendo que eu estava prestando atenção começou a me encarar. Desviei o olhar pois detesto confusão, mas fiquei revoltada com a maneira dessa mãe tratar um filho doente. Quando a menina começou a passar mal e vomitar então, quase que a mãe arranca a cabeça dela com os safanões que ela deu na menina. Tive vontade de dar uns tapas naquela mulher. Será que custa tanto ter um pouco de paciência com uma criatura doente? Ela não escolheu ficar adoecida, tenho certeza que a menina preferia mil vezes estar assistindo às aulas do que ficar passando mal. Achei revoltante mesmo, mas também achei melhor ficar na minha e não me meter em assuntos que não me dizem respeito.
Minha cabeça já estava cheia por conta da febre da Melissa. Ela está com Toppatsu-sei -hasshin, não sei que doença é essa no Brasil. Mas os principais sintomas são febre alta (que ela não teve) e a não alteração no humor e comportamento. A febre persiste por uns 3 dias e quando baixar "estoura" bolinhas na barriga. Pelo menos foi assim que o médico me explicou. Fora a garganta que está irritada (vermelhinha) apesar da ausência de tosse. E não é contagioso.
Ganhei remédios para essa virose e supositórios para baixar a febre que tenho que colocar caso a febre ultrapasse 38,5°, coisa que ainda não aconteceu, graças a Deus.
Tenho que dar o remédio 30 minutos antes das refeições e com a ajuda do Hélio tentei dar. É um xarope doce e eu pensei que ela lamberia tudo sem problemas. Ledo engano, ela cuspiu metade e tive que dar mais um pouco pra poder completar a dose. Pelo menos conseguiu comer depois, ontem ela vomitou tudo que eu dei e se recusou a tomar leite.
Fui procurar um tópico na comunidade das mães que a Luciana postou sobre as doenças daqui, e fiquei mais do feliz em ver que conseguia me conectar hoje. Esse tópico sempre me foi muito últil e acho que vou fazer uma página sobre as informações que ela deu pra ficar mais fácil pra mim. E é claro, como estou com problemas na conexão eu colei no word e imprimi pra poder pesquisar sempre que tiver dúvidas sem precisar depender da net.
Já havia lido sobre essa doença antes, mas nunca me interessei a fundo, lia e pensava, coitada dessas crianças e dessas mães. Mas só fui entender quando MEU bebê caiu doente.
Não entendo porque ela recusou o remédio. Eu experimentei e é tão doce, não pensei que fosse ter esse tipo de reação. Bom, eu experimento tudo que vou dar a ela. Desde remédios, shampoos, sabonetes, cremes... tudo! Por conta disso sei que meu leite é azedo e HORRÍVEL, assim como o leite em pó pra recém-nascidos. Sei que a pomada Nene dent é um anestésico poderoso, pois o céu da minha boca ficou adormecido a noite inteira quando eu lambi. Sei que os produtos da linha Mamãe & Bebê da Natura são super cheirosos e deixam a pele e o cabelo do bebê bem macios mas ardem os olhos, arderam os meus, tenho certeza que ardem os olhos da Melissa também. Um shampoo que não arde é da Hidrogen, a linha baby Disney, a tampa inclusive é no formato das orelhas do Mickey, muito cheiroso também, mas o incoveniente é precisar das 2 mãos pra abrir a tampa, ato impossível pra quem tem bebês que ainda não sentam sozinhos, por isso eu coloquei o conteúdo no potinho do shampoo do Mamãe & Bebê :p Pois no inverno o shampoo endurece e não sai nem apertando o frasco com todas as forças. É preciso deixar um tempo de molho na água quente da banheira pra amolecer e conseguir usar.
Sei o gosto de todos os remédios que já dei pra Melissa. Sei que um colírio que tive que usar nela não arde também. Não sei que é exagero da minha parte, mas acho que é importante as mães saberem o que estão dando aos seus filhos. Não digo apenas terem conhecimento dos compenentes, ingredientes, essas coisas, mas saber literalmente, experimentando. Não se deve tomar remédios se não estiver doente claro, mas apenas dar uma lambidinha pra saber se é doce ou amargo não vai nos fazer mal.
A febre ainda não baixou mas ela está aparentemente bem. Espero que melhore logo. Não suporto a idéia de vê-la febril e sem apetite por mais tempo. Sinto um peso enorme no meu coração :´(

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