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Amor Maior

>> sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Seu nome é Gabriel, tem 1 ano de idade e é de Santa Catarina. Um anjinho lindo de olhos azuis que me apaixonei à primeira visita. Recebi o link do seu blog por email e a história da luta dele me tocou fundo. Ele tem Atrofia Muscular Espinhal tipo I, também conhecida como doença de Werdnig-Hoffmann. Confesso que nunca havia ouvido falar nisso e fui pesquisar um pouco. É uma doença degenerativa hereditária. No blog os pais explicam um pouco sobre a doença e o dia-a-dia de uma criança que está morando no hospital. A luta deles agora é para conseguir autorização para poderem levar o filho e cuidarem em casa. Existem vários casos onde se vê que é possível deixar a criança em casa e poder dar todo o carinho e apoio que ela necessita. No hospital existe o grande risco de pegar alguma infecção hospitalar. Se quiser saber mais sobre essa doença leia aqui. O blog dele é Blog do Gabi.
"Roubei" uma foto para poder mostrar a vocês o menino lindo que ele é. Façam uma visita no bloguinho e deixem um comentário, uma palavrinha de apoio é sempre bem-vinda, não?
Esses dias estou pensando muito sobre esse assunto: Ter um filho doente. Admiro a força que esses pais têm para poderem criar seus filhos. Quando estava grávida eu morria de medo da Melissa nascer com alguma deficiência. Acho que é um medo normal, afinal queremos filhos perfeitos. Porque qualquer "defeito" é motivo de sofrimento para a criança, e tudo que desejamos aos filhos é que eles sejam sempre muito felizes. Acho que esse tema, levantado pela novela (novamente) me fez pensar muito sobre esse assunto. E outro dia, lendo o blog de uma amiga que tem uma filha especial, ela relata um fato super-hiper-desagradável de discriminação com a menina. Eu fiquei revoltadíssima, não conseguia acreditar que existem pessoas tão baixas, tão pequenas que são capazes de discriminar uma inocente criança de 9 anos que nem ao menos chegou perto dela. Aí me peguei pensando, o que é ser perfeito? Ter 2 pernas, 2 braços, 2 mãos, 1 nariz, 1 boca, 2 olhos, 2 orelhas... Isso tudo ela tem. O que faz dela especial não é a deficiência, devido a um problema neurológico causado por erro médico na hora do nascimento que, infelizmente, deixou seqüelas irreversíveis. O que faz um filho especial é simplesmente o fato de SER NOSSO filho. Minha filha é mais do que especial para mim, é a razão da minha vida. Karine é uma menina linda, meiga e delicada. Uma criança como outra qualquer que sente, que chora, que ri, que bagunça, que canta, que dança. Para a mulher tão pobre de espírito, peço a Deus que ilumine sua cabeça e seu coração, e que nenhum filho dela tenha que pagar por sua ignorância.
Há algum anos atrás recebi por email um texto sobre a Paraolimpíada de Seattle. Não tenho mais esse email, mas achei o texto na net e vou colocar aqui, é muito bonito. É ótimo para se refletir.
Há alguns anos, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.
Ao sinal , todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar. Os outros oito ouviram o choro. Diminuiram o passo e olharam pra trás. Então eles viraram e voltaram. Todos eles.
Uma menina com Síndrome de Down ajoelhou-se, deu um beijo no garoto e disse: "Pronto, agora vai sarar!"
E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que alí estavam, naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje.
Talvez os atletas fossem deficientes mentais... Mas, com certeza, não eram deficientes de sensibilidade...Por quê?
Por que lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho. O que importa nesta vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.

Desconheço a autoria
Reeditando: Me avisaram que esse texto é um hoax. Nunca houve olimpíadas em Seattle, até pensei em retirar do blog, mas como a mensagem contida nela continua sendo bonita apesar da estória ser falsa, optei por deixar como está mas claro que não podia deixar de avisá-los (27.08.2006).

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