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Chuva, chuva, chuva, chuva...

>> domingo, 30 de setembro de 2007

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O tempo está feio desde ontem e começou a esfriar também. Minhas bebês estão super bem agasalhadas, já que a mãe super neurótica entrou em ação. Não sei se por causa do frio, mas as duas estão enjoadas pra dormir, só dormem no colo ou abraçadas comigo, estou me alternando entre elas, assim que consigo fazer uma dormir a outra chora. Na hora que consigo fazer as duas dormirem, toca o telefone e acorda as duas. Parece que adivinham.
Estou aos poucos colocando marcadores nos meus posts, está uma dificuldade porque tem tanta coisa publicada e nenhum tempo pra mexer aqui, ainda mais agora que minha mãe foi passear na casa do meu irmão e só volta semana que vem. Mas... tenho que aprender a lidar com isso, afinal mês que vem ela está indo embora (T_T)

Créditos do LO:
QP by sheadley
Fontes: 2Peas Ditzy & Almanac

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F1

>> sábado, 29 de setembro de 2007

Vários estacionamentos improvisados ao longo das ruas, ruas congestionadas, muitos ônibus circulando para transportar as pessoas até o autódromo, a cidade lotada de estrangeiros falando várias línguas não identificáveis. Esse é o quadro da cidade por causa da Fórmula 1 que se realiza amanhã no Fuji Speedway. A partir desse ano o GP do Japão não será mais em Suzuka, mas sim aqui em Oyama e não em Fuji como dizem. O autódromo está bem longinho de Fuji, mas são detalhes que só que mora na região pode saber.
Entrei nesse autódromo uma única vez para assistir uma competição de drift. Estava em reforma e ficamos numa pista menor. Era começo da gravidez da Melissa e lembro de ter passado muito mal com o cheiro de borracha queimada que vinha da pista. Fora que estava um calor danado (era agosto) e tinha acabado todos os refrigerantes das máquinas.
Se o Sena ainda estivesse correndo, quem sabe nós não faríamos uma loucura e até poderíamos ir assistir, mas agora perdi totalmente o interesse pelas corridas. Apesar de, confesso, morrer de curiosidade de ver o "circo" montado e em funcionamento. Deve ser um espetáculo e tanto.
Hoje minha pequenininha completa 1 mês. Parece que faz tanto tempo que ela nasceu, não sei se por eu estar dirigindo praticamente desde que tive alta, mas tive a impressão que demorou tanto pra passar o tempo. Depois tiro uma foto decente pra poder postar, agora ela acabou de mamar e está dormindo.

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Solução

>> quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Agora minha mãe fica com a Karina enquanto faço Melissa dormir. Dou de mamar e minha mãe já leva para o quarto dela e fica por lá. Depois que consigo fazer Melissa dormir, vou buscar e fico com minhas filhas, uma de cada lado. Essa foi a melhor solução que encontramos, a melhor porque a ideal seria fazer Melissa entender que não pode ficar pentelhando a irmã.
Assim todos conseguem dormir bem, menos eu, claro, porque cada hora uma das duas acorda chorando. Estou com meu sono super atrasado, mas isso é ser mãe, não? Estar lá pra confortar as crias.
Mas assim que o Helio sai pra trabalhar eu acabo deitando e dormindo de novo (tenho que aproveitar enquanto minhas anjinhas estão dormindo). Quando acordo minha mãe já lavou a roupa, limpou a casa e preparou o almoço. Uma maravilha!!! Isso é ser mãe, né. Estar lá quando a cria precisa. Nem que pra isso seja necessário atravessar o mundo.

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Xixi

>> domingo, 23 de setembro de 2007

Última mania da Melissa: fazer xixi logo que fica sem fralda na sala. Seja na hora que vai tomar banho ou, principalmente, na hora que sai do banho. Não importa quantas vezes eu leve para passar uma água nas pernas que se molharam com a urina, ela sai e faz força pra soltar nem que seja um pouquinho.
Outro dia segui uma sugestão do Helio e corri com ela ao banheiro antes de por a roupa, mas ela dançou, cantou e não fez nem um pinguinho, nem uma gotinha sequer. Por mais que eu converse está difícil conseguir fazer ela entender que lugar de fazer xixi e cocô é no vaso.
Ainda bem que nunca fez cocô sem fralda (>_<)

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Bola de neve

>> quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Karina chora, mama, dorme. Melissa começa a gritar e vai mexer com a irmã. Karina acorda, chora, mama e dorme. Melissa vai fazer carinho e acorda Karina. Karina chora, mama e dorme. Melissa com ciúmes começa a chamar minha atenção fazendo malcriações e gritando no ouvido da Karina. Karina acorda irritada porque não consegue dormir e chora, chora, chora. Meus peitos já estão vazios mas ela quer mamar e dorme no meu colo. Melissa vê que fico bastante com Karina no colo e quer colo também, mas não deixa Karina dormir. Melissa continua mexendo com Karina que cada vez mais irritada, chora, grita, esperneia... Vendo Karina acordada, Melissa liga todos os brinquedos barulhentos que encontra, fazendo com que Karina chore sem parar.
Olho o relógio, são 2 e meia da madrugada e percebo que estou desde as 10 tentando fazer as duas dormirem sem sucesso. Essa tem sido minha rotina há 4 noites já. Resultado: Herika morrendo de cansaço, sono, fome e mais do que estressada com a situação. E acabei fazendo uma coisa que eu tinha jurado não fazer: brigar com Melissa quando ela faz um carinho na Karina.
Ainda estava com Karina no colo, adormecida, esperando um pouquinho pra poder colocar no carrinho e dar mais atenção pra Melissa. Mas Melissa vai mexer na cabeça da Karina e acaba acordando a irmã pela milésima vez. Já totalmente sem paciência empurrei Melissa e gritei com ela.
Fez bico, os olhos encheram de lágrimas, ficou pensativa me olhando com uma carinha bem sentida. Fiquei apenas esperando o que ela faria, mas mantive o olhar bem fixo deixando bem claro que não estava gostando das atitudes dela.
Levantou, me abraçou, pegou meu rosto com as duas mãozinhas, me beijou "Beijo gostooooso!!!" Colocou testa com testa, olhos com olhos "Mamãe, te amo!!!", deu vários beijos e me abraçou novamente "Abaço gostooooso! Te aaaaamo!"
Com o coração apertadinho, chorei.
Acabei deixando Karina chorando no carrinho e deitei com a Melissa. Foi somente quando viu que eu coloquei a irmã em segundo plano que, mesmo com a gritaria da Karina, Melissa finalmente dormiu abraçada comigo. Foi somente nesse momento que consegui fazer Karina dormir em paz também abraçada comigo.

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Sapos.... éeeeeeeeeeeeeeeeeeeca!!!

>> domingo, 16 de setembro de 2007

Seres extremamente asquerosos, eu morro de nojo de qualquer réptil, anfíbio, inseto e afins. Esses dias têm entrado uns sapinhos dentro de casa. Minha sorte é que nunca estou sozinha, uma vez estava com a minha mãe e a outra com o Helio, e os dois se encarregaram de se livrar dos bichinhos horripilantes.
Não sei de onde estão entrando, são minúsculos (mais ou menos do tamanho do meu polegar) e devem conseguir se esgueirar por qualquer frestinha. Já chequei todas as janelas, mas estão bem fechadinhas, o local de entrada ainda é um mistério pra mim...
O engraçado é que Melissa é sempre a primeira a encontrar e fica um tempão falando "Sapo, sapo" mas ninguém dá bola pra ela. Ainda bem que ela não tenta mexer, só fica apontando e "tentando" nos avisar. Tadinha...
Esse da foto é um amuleto daqui do Japão. Dizem que se carregarmos um sapo (kaeru) dentro da carteira o dinheiro sempre volta (kaeru). É um trocadilho com a palavra kaeru que pode ser traduzido como o substantivo sapo ou o verbo voltar.
E esse é o único sapo que eu permito que circule dentro de casa. Fotos dos ditos cujos que tiveram a infeliz idéia de vir nos visitar? You're crazy???? Não estão pensando que eu fico no mesmo cômodo que essas criaturas, estão?!

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Chupetas

>> sábado, 15 de setembro de 2007


Estava mostrando ao Helio as fotos das duas de chupeta. Por coincidência, elas estão com a mesma roupa :p (sério, só percebi isso depois que fui comparar).
Elas pegaram a chupeta mais ou menos na mesma época e eu queria mostrar como elas são parecidas, mas o Helio solta um:
- Ahh... elas nem são tão parecidas assim...
Fiquei quieta e ele continuou apontando para a foto na tela do computador:
- Olha aqui, Melissa era bem diferente!
Detalhe: Ele estava olhando pra foto da Melissa achando que era Karina... ¬¬"
Conclusão: Se nem o pai consegue distinguir as duas, é sinal que elas são bem parecidas mesmo. Pelo menos nessa idade :ó)

Créditos do LO:
Kit New Day by Carola
Fonte: Amethyst Script
Texto: Trecho da música "Nada É Igual Ao Amor" de Chitãozinho & Xororó

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Mamãe tá aqui...

>> domingo, 9 de setembro de 2007


- Pronto, pronto, mamãe tá aqui...
É a frase que eu falo sempre que Melissa chora desde que ela começou a passar as noites comigo no quarto, na clínica ainda. E com a Karina não tem sido diferente, apesar dela chorar menos. Não sei, tenho a falsa ilusão que basta a minha presença pra que elas se sintam seguras que eu nunca vou abandoná-las. Claro que tenho consciência que elas choram é de fome mesmo :p
Ontem estava observando Melissa, toda vez que Karina chora ela vai olhar, fica segurando a mãozinha da irmã até ela se acalmar falando "Ungashisha shuyá" (Não precisa chorar), se debruça sobre a Karina falando "Oi Akina, Menissa tatí" (Oi Karina, Melissa tá aqui), depois dá um beijo e fala "Ti amu ninina binita" (Te amo menina bonita).
Não é fofo? :o)



Créditos do LO:
Kit "Cherry_Rose" by FafBr e Font Aeolus

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Diário de Bordo

>> sábado, 8 de setembro de 2007

Apresento-lhes Karina, a mais nova princesinha do pedaço. Nasceu dia 29 de parto cesárea, com 48 cm e 2816 g. Achei grande para quem nasceu quase um mês antes da data prevista.

Respondendo a pergunta de praxe: "Com quem ela se parece?"
Eu, Herika, na qualidade de mãe posso afirmar sem sombra de dúvidas que Karina se parece com a Melissa. Sinto como se estivesse com uma versão magra da Mel nos braços. Para quem tem alguma dúvida scaneei as fotos do primeiro banho que ganhei da clínica. Coloquei lado a lado aqui para mostrar a vocês. A única diferença, além do peso, é que uma está com um olho aberto e a outra está chorando, no mais, parecem ser a mesma criança.
A verdade é que enquanto estão inchadinhos os recém-nascidos são todos iguais.

Criança muda muito e Melissa é uma boa mistura das famílias dos pais e creio que com Karina não será diferente.
Outra coisa que muita gente me pergunta é o porque da cesárea tão antes do tempo. De acordo com o médico, a partir da 37ª semana o bebê já está totalmente desenvolvido e só vai ganhar peso até o final da gestação. Então ele prefere tirar enquanto a criança é menor para poder cortar em cima da cicatriz. Quanto mais se espera, maior é o bebê e maior será o corte. Por isso a cirurgia parece ser adiantada, mas não é.

A cirurgia foi adiada e fui internada apenas na terça-feira, dia 28. Graças a Deus e à minha mãe (claaaaaro) deu tempo de preparar tudo antes.
O dia da internação costuma ser tranqüilo e comigo não foi diferente. Cheguei, me troquei e logo vieram me depilar. Diferentemente do Brasil, aqui eles não deixam a bonequinha peladinha. Fica tipo Enéas, careca em cima e a barba comprida em baixo, pois eles só tiram os pentelhos do alto que atrapalham na hora do corte. Na da Melissa me depilaram com um barbeador elétrico, desta vez foi na navalha, então passaram espuma de barbear mentolado e eu fiquei ali com minhas partes baixas com uma sensação de frescor da manhã. Ainda bem que pude me lavar e tirar aquela meleca antes que começasse a irritar minha pele.
A cirurgia foi super rápida e, como eu temia, passei muito mal. Minha pressão, já baixa normalmente, cai muito e eu fico sufocada, não consigo respirar. Passei boa parte da cirurgia gemendo e tremendo demais, meus olhos começaram a lacrimejar sem parar e eu não tinha forças nem pra chorar.
Quando puxaram a Melissa eu senti uma coisa esquisita, um vácuo, um vazio, não doeu mas não foi gostoso. Quando tiraram a Karina eu tive vontade de vomitar. Alguma coisa aconteceu no meu estômago e comecei a me sentir enjoada.
As comparações são inevitáveis (mesmo não querendo fazer). Tudo parece ter sido diferente desde a gravidez. Vou enumerar várias coisas aqui.
OS ENJÔOS: Melissa - Vomitei até ela nascer. Karina - Passou quando ia completar 4 meses, estava tão bem que consegui preparar a feijoada para o aniversário da Melissa, além dos salgadinhos e doces.
MEU CORPO: Melissa - Apesar de ter vomitado mais, eu inchei mais e cresceu apenas barriga. Karina - Fiquei mais redondinha dos lados mas o rosto, as pernas não se alteraram.
ANEMIA: Melissa - Tive anemia profunda depois do parto. Karina - Tive uma leve anemia antes do parto.
ANESTESIA: Nas duas vezes foi a RAC, claro. Mas na da Melissa eu tive que tomar duas injeções doloridérrimas no braço antes e claro que doeu quando o médico enfiou a agulha na minha espinha, mas não tanto. Desta vez não teve as injeções, mas o médico enfiou a agulha mais vezes nas minhas costas. Doeu muito mais. AAAAAFFFFFFEEEEEEEEEE...
O TEMPO DA CIRURGIA: Desta vez foi muito mais rápido. Melissa - Durou quase duas hoas. Karina - Durou uma hora certinho.
A TREMEDEIRA PÓS-PARTO: Melissa nasceu em abril, era primavera, clima ameno... Lembro que me levaram para o quarto e o ar estava ligado no quente, me cobriram com um cobertor elétrico ligado no máximo e um futon (edredon?) e eu pedi para desligarem o ar e tirarem o futon porque eu comecei a passar mal com o calor que estava sentindo.
Dessa vez Karina nasceu em pleno verão, calor de 35°C e os preparativos do quarto eram os mesmos, pois falam que se sente muito frio logo após o parto, seja cesárea, seja normal.
Eu tremia tanto, mas tanto (apesar de não ter a sensação de estar com frio) e deixei que me cobrissem e me encapotassem toda e descansei super bem assim, sem sentir calor.
LIMPEZA/TRATAMENTO DO BEBÊ: Tiraram a Melissa, me mostraram e logo foram limpar em um lugar que ouvia mas não conseguia ver. Depois que terminaram já levaram pra família ver lá fora e o Helio e minha mãe puderam pegar no colo um pouco.
Tiraram a Karina e não me mostraram, mas limparam-na do meu lado e pude ver enquanto ela se debatia e gritava sem parar. Depois de limpa e enrolada em uma toalha, encostaram o rostinho dela no meu e deixaram que eu chorasse à vontade sentindo o toque da pele do meu bebezinho. Mas a família não pôde pegar no colo, apenas olhar.
AS CONTRAÇÕES UTERINAS: Se é que posso chamar assim quando o útero se contrai para voltar ao tamanho normal.
Melissa - Doeu, doeu, doeu.. Minha barriga ficava se mexendo, até parecia que ainda tinha uma criança dentro chutando. Mas a dor era "suportável", começaram apenas no dia seguinte do parto e não duraram muito tempo (dias).
Karina - Doeu, doeu, doeu, doeu, doeu, doeu... Meu Deus do céu, como doeu. Tão logo eu senti a anestesia passando o útero começou a contrair e a doer muuuuuuuuuuuito, mas muito, muito, muito... Eu não agüentei e acabei pedindo um analgésico e me aplicaram uma injeção tão, mas tão dolorida no braço que não sabia o que doía mais no final, se era meu braço ou minha barriga.
Depois fiquei me segurando e tentando agüentar a dor "valentemente", quando na troca de turnos a enfermeira que veio trocar o soro ficou com dó e me enfiou um supositório analgésico ou um analgésico em forma de supositório (se preferir), a outra enfermeira se recusou a me dar mais remédios e falou pra eu tentar agüentar a dor (esse tal de gamam shite deles me enerva ao extremo).
Essa enfermeira me avisou que ia demorar um pouco para fazer efeito e realmente demorou, mas consegui dormir tranqüilamente depois.
No dia seguinte já estava bem, consegui até levantar da cama e andar um pouco dentro do quarto. Pensei que havia acabado meu sofrimento nessa parte mas estava enganada, no outro dia ganhei remédios para contrair o útero e começou a doer novamente. A dor era suportável e a barriga começou a se mexer.
MASSAGEADOR: Dizem que depois da RAC precisa movimentar as pernas senão dá problemas no coração, enxaquecas e sei lá mais o que.
Melissa - Nem havia passado o efeito da anestesia direito ainda quando trouxeram o dito cujo e colocaram nas minhas pernas. São dois sacos compridos que cobrem as pernas inteiras e quando liga, ele infla e fica umas bolhas massageando as pernas. Você sente o ar apertando a batata da perna, a sola dos pés... É uma delícia, super relaxante. Eu adorei aquilo. E como me recusei a levantar da cama no dia seguinte, ainda consegui que colocassem essa maravilha mais duas vezes ainda.
Karina - Nem vi a cara dele. Tinha que fazer exercícios com os pés, levantar da cama o mais rápido possível e começar a andar. O acompanhante (minha mãe) TEM que massagear as pernas da paciente (eu).
OS GRAMPOS: Melissa - O médico tirou no 3º dia, contei 4 grampos (ficou marquinha em 4 lugares também) e não senti nada quando ele veio tirar no quarto. Depois colou um tape grandão e me liberou o banho para o dia seguinte.
Karina - No 4º dia uma enfermeira colou um monte de tapes e fui liberada para o banho, mas a retirada dos grampos aconteceu somente no dia da alta, de manhã e tive que descer até o consultório. Contei e vi 15 grampos. Ardeu muito, doeu um pouquinho.
Das duas vezes só pude tomar banho de chuveiro no 4º dia após a cirurgia, com a diferença que na vez da Melissa fui internada antes então fiquei quase uma semana só na toalhinha (banho de gato).
A SONDA: Melissa - Como eu demorei mais para andar por sentir dores muito fortes, demoraram mais para tirar a sonda já que não conseguia ir até o banheiro. Isso me custou muito caro. Um dia a mais com a bendita e eu perdi a sensibilidade da bexiga. Não sentia vontade de ir ao banheiro, quando sentia já era tarde demais e não conseguia segurar nada. Como o quarto ficava no final do corredor, tinha uma looooonga caminhada até o banheiro e eu ia vazando no meio do caminho: Incontinência urinária, simplesmente não conseguia segurar. Então a solução foi colocar 2 fraldões e ir ao banheiro apenas para me limpar e jogar as fraldas fora.
Karina - Depois da experiência anterior pensei em comprar aquelas fraldas geriátricas e usar quando tirassem a sonda. Fiquei com vergonha e não comprei, se precisasse, mostrei ao Helio qual eu queria que ele comprasse pra mim.
Apesar de ter perdido um pouco a sensibilidade, não perdi o poder de retenção. Graças a Deus não precisei usar fraldas. É uma situação um tanto quanto humilhante, apesar de temporária.
SANGRAMENTO: Melissa - Quase não sangrei, foi muito pouco e apenas nos primeiros dias enquanto ainda não levantava da cama.
Karina - Apesar de não ser em abundância, ainda estou sangrando. Tenho uma teoria para explicar isso (meras suposições minhas, óbvio). O médico da Melissa me limpou melhor já que demorou mais pra me fechar. Afinal, em quase uma hora de diferença dá pra limpar meu útero muito melhor, não?
DOR DE CABEÇA: Melissa - Na mesa de cirurgia me falaram pra não mexer muito a cabeça que ia me dar dor de cabeça muito forte depois de passar o efeito da anestesia (seqüelas da RAC). Fiquei me debatendo o tempo todo mas minha cabeça não doeu nem antes, nem depois e achei que era um exagero das enfermeiras.
Karina - Não falaram nada de dor de cabeça, me debati muito também e também não tive dores de cabeça até o 3º dia. Nossa, de repente começou a doer, doer, doer. Quando senti que ia começar a latejar, deitei e fiquei quietinha com os olhos fechados. Passou! Mas era só me levantar que começava a doer novamente. Falei com uma enfermeira e ela me explicou que é por causa da RAC e me deu um analgésico que não efeito nenhum :S
TEMPO DE INTERNAÇÃO: Melissa - Era pra ser 10 dias após o nascimento, fiquei 9, mas como ela demorou para nascer foram 14 dias no total.
Karina - 8 dias após o nascimento, mas como tem os preparativos e interna-se um dia antes, fiquei 9 dias no total. Tive alta dia 5, quarta-feira.
5 dias são uma eternidade para quem está "presa" em qualquer lugar.
LAVAGEM INTESTINAL: Karina - Fiz na manhã da cirurgia. Que p*** dor de barriga que dá. AAAAAAAAFFFFFFFEEEEEE!!!!!!
Melissa - Hã? Como? Onde? Quando? O quê? Lavagem? Pra quê? Não fiz! Simples assim.
O CORTE: Melissa - Senti muita dor, muito medo e tive uma dificuldade enorme até me levantar da cama. Os grampos repuxavam alguns nervos das pernas e eu morria de medo do corte se abrir, dos grampos rasgarem minha pele... Era a primeira cirurgia da minha vida (a cirurgia de correção da miopia não conta, né).
Karina - Senti o corte arder muito e claro que doeu, mas não tanto e eu consegui me levantar e andar muito mais rápido e confiante. Fazendo tudo em câmera lenta claro, mas já passeava pelos corredores no 3º dia sem sentir os grampos repuxarem nervo nenhum.
AMAMENTAÇÃO: Melissa - Como boa marinheira de primeira viagem, pastei muito até pegar o jeito certo de amamentar, fora que Melissa não colaborava virando o rosto para o lado contrário e se debatendo sem parar. Levou um tempinho até a gente se acertar. Tive mastite mas meu bico não rachou.
Karina - Essa menina é esfomeada, procura o peito direitinho e chupa com bastante força. Está sendo muito mais fácil do que imaginava. Não tive mastite mas rachou os dois lados.
Nas duas vezes não tive bico e tive que acoplar um bico de mamadeira no peito no começo.
INCHAÇO NAS PERNAS/PÉS: Melissa - Antes do parto. Karina - Depois do parto.
FOTO COM A FAMÍLIA: Melissa - Eles marcavam um dia em que a família poderia se reunir, geralmente aos domingos e deram 3 fotos tamanho L no dia seguinte. Havia um painel no corredor com as fotos para quem quisesse ver.
Karina - Para quem quisesse, entre 16:30 e 17:00 de segunda, quarta e sexta-feiras. Se a família não puder se reunir tira apenas a mãe e o bebê. Dão 1 foto tamanho A4 e L quantas você quiser e entregam no dia da consulta de 1 mês. Tiraram as fotos do painel.
Agora alguns pontos em comum são:
MEU PESO: Comecei e terminei a gravidez com o mesmo peso. No começo quando as náuseas são mais fortes eu perdi 5 kg e depois apenas recuperei esses 5 kg até o final da gravidez. Então quando me perguntam se eu engordei é difícil explicar. Afinal: ENGORDEI ou NÃO? (enquete :P)
ESTRIAS: Não tive, apesar do tamanhão que fica minha barriga. Ainda bem que parece que não tenho tendência, pois coça muito e muitas vezes eu não agüentava e metia a unha.
O QUARTO: Coincidentemente fiquei internada no mesmo quarto, tanto da Melissa quanto da Karina. Rezei para desta vez ficar num quarto mais perto do banheiro, mas minha sina parece ser ter que segurar o xixi por bastante tempo até conseguir me aliviar durante a internação.
E, é claro, que a coisa mais importante em comum é a EMOÇÃO de finalmente poder ver o rostinho das minhas filhas, saber que a partir daquele momento vou poder beijar, abraçar, amamentar, pegar no colo... O alívio de ver minhas filhas sujas e melecadas e constatar que são perfeitas e saudáveis.
Como eu já disse aqui, o começo da gravidez da Karina foi muito complicado, com direito a radiografias e muitos remédios. Passei um bom tempo com muito medo que isso tivesse afetado o bebê de alguma forma. Com a Melissa fui perseguida pelo fantasma do medo de perdê-la a qualquer momento. Tinha pavor só de pensar que pudesse se repetir o que aconteceu na minha primeira gravidez.
O comportamento da Melissa era a coisa que mais me preocupava, mas para alegria e alívio de todos foi o melhor possível.
Primeiro porque ela parece não sentir minha falta em casa. Ficou boazinha com o pai enquanto a avó estava comigo no hospital (ela teve que me acompanhar durante as 3 primeiras noites). Depois que minha mãe "teve alta" e o Helio voltou a trabalhar, parece que ficava procurando pelo pai mas não chorou e nem ficava chamando. Comeu e dormiu sem dar problemas.
Quanto ao ciúmes, aparentemente não sente. Mas quando eu estou amamentando ela tem que se enfiar no meio das minhas pernas e fica ali esperando eu terminar. Quando coloco Karina no carrinho, Melissa logo pega minha mão e me puxa pra deitar e abraçá-la. Fica ali passando a mão no meu rosto e sorrindo. Isso me corta o coração.
De alguma forma ela entende que Karina faz parte da família e está curtindo a irmã. É muito carinhosa, adora passar a mão na cabeça fazendo um carinho e fica dando beijinho falando "Akina Akina" Não pensei que ela fosse ter tanta dificuldade para falar Karina, então fico repetindo bem devagar, sílaba por sílaba. Agora ela própria está nos imitando:
- Ka, nini, na, Akina. Ka, nini, na, Akina. :S
Não pode ver Karina dormindo que logo vai mexer:
- Akina tá mindo. Oooooi Akina!
Quando Karina chora:
- Ungashisha shuyá. Ungashisha shuyá. (Não precisa chorar)
É lindo de se ver. Estava tão orgulhosa da minha mocinha, mas desde antes de ontem de noite que ela está com febre. Ontem levei ao pediatra e a garganta está um pouco inflamada, mas não o suficiente para dar febrão e chegou aos 39º. Melissa nunca teve febre tão alta e acho que além da garganta deve estar se sentindo rejeitada, tadinha. Procuro ficar bastante tempo com ela mas acho que está insegura, sei lá. Espero poder conseguir fazer com que ela entenda que ninguém irá ocupar o lugar dela. Vou precisar de muita paciência e tato.
Credo como esse post ficou gigantesco. Queria ter publicado tão logo cheguei em casa, mas estava impossível conseguir ligar o pc. Uma das duas estava sempre chorando... E quando chorava as duas de uma vez então: uma de fome e a outra de febre. Affe... Acabei levando 3 dias para conseguir terminar de escrever tudo o que eu queria :P
No final posso dizer que tanto o parto quanto a recuperação da Karina foram bem mais tranqüilos e rápidos. Da Melissa havia o fator inexperiência que era muito forte. O medo do desconhecido, os temores eram diferentes, tinha inúmeras dúvidas...
Mas posso afirmar que sempre vale a pena. Olhando para minhas filhas me sinto plena e realizada. Nunca imaginei ser capaz de amar alguém tanto assim.
"Você nunca imaginou que se renderia diante de um ser tão pequeno e delicado". Não sei onde li essa frase mas ela me marcou muito (quem souber a autoria por favor me avise para que eu possa dar os devidos créditos) pois em poucas palavras conseguiu expressar como me sinto diante de cada uma das minhas filhas. Tão frágeis e dependentes. Tão pequenas e delicadas. Mas são elas que me dão forças para seguir sempre em frente.
Ainda fico maravilhada (abestalhada, se preferir) diante do poder de gerar uma vida. Uma coisa que sempre me faz chorar é lembrar o momento que vi Melissa e Karina pela primeira vez após os partos...
ÉEEEEECA... Respingou muita baba aí?

Créditos do LO:
Kit Nature by alexa b.- Alexandra Brandwein
Font Alex Brush

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