Sobre traição
>> quinta-feira, 12 de março de 2009
Fui uma pessoa muito rancorosa. Guardar ressentimentos e mágoas antigas só fazem mal à gente mesmo eu sei, mas não me sentia capaz de perdoar essas pessoas, talvez por não conseguir me perdoar por permitir que me magoassem.
Graças a Deus eu mudei. Nada como a maternidade para nos por no devido lugar. Já vi em muitos blogs e sites voltados para as mães a pergunta: "O que mudou em sua vida depois dos filhos?" ou "O que a maternidade te ensinou?" E li as mais variadas respostas, mas em linhas gerais falam sobre como aprendeu a ser mais paciente, mais tolerante, mais humana, mais preocupada com o mundo e algo como se sentir tornar-se mãe de todas as crianças do mundo. Apesar das diferentes experiências que vivenciamos, posso dizer que senti um pouco disso tudo sim, mas principalmente, aprendi a ser filha. Acho que já disse algo sobre isso quando Melissa estava para nascer e minha mãe estava pra chegar aqui no Japão. Não me lembro direito, vou procurar =p
Sempre fui voluntariosa e a palavra obediência não constava em meu dicionário. Se conseguisse conquistar meu respeito, não era necessário me dar ordens. Claro que sempre segui as regras das escolas e das empresas em que trabalhava por não ter outra alternativa: ou agia de acordo com as normas internas ou não podia estar naquele local, simples assim. Mas se eu estivesse em total desacordo com as normas eu mandava tudo às favas e procurava outro lugar em que eu me sentisse mais confortável. Com as escolas isso era mais difícil, mas com os empregos é relativamente fácil fazer isso, sim.
Nesse ponto, eu não mudei tanto assim. Tenho minhas convicções e minhas verdades, mas aprendi a respeitar pontos de vista diferentes do meu. E se não puder ter um debate saudável (onde um nada impõe ao outro) prefiro calar-me. Assim como ninguém tem o direito de me impor seu ponto de vista eu também não tenho esse direito. Nossas opiniões e as posições que tomamos em determinadas situações são baseadas nas nossas experiências e isso é pessoal demais, não tem como fazer outra pessoa (pensante) a aceitar sem contestar.
Aprendi a perdoar coisas e pessoas que eu achava que nunca fosse conseguir. Hoje olho o mundo com outros olhos e consigo encontrar [quase] sempre um boa razão para relevar o fato e seguir minha vida com o coração leve. Se não encontrar uma explicação aceitável, deixo de lado, o tempo há de me dar uma resposta, procuro não ficar remoendo.
Mas uma coisa que eu não perdoo de forma alguma é traição. Quem me conhece sabe minha posição quanto a isso e não há Cristo que me faça mudar de ideia, pelo menos não por enquanto.
Me chamam de perversa quando falo que se algum dia eu descobrir uma traição do Helio vou amarrá-lo, vou cortar o Pedrão, picar e tacar fogo na frente dele para que nunca mais possa reimplantar o dito cujo.
Mas hoje lendo o blog do Orlando (Cantinho do Landinho), vi uma piada que me deu ideias =p
Achei! Nada como ter um sistema de busca no blog ;)
Aliás, achei mais de um post sobre o assunto (e nenhum deles da época do nascimento, eita memória falha) mas acho que os mais relevantes são esse e esse. Se quiser relembrar/conhecer minhas conjeturasna época é só clicar.
Graças a Deus eu mudei. Nada como a maternidade para nos por no devido lugar. Já vi em muitos blogs e sites voltados para as mães a pergunta: "O que mudou em sua vida depois dos filhos?" ou "O que a maternidade te ensinou?" E li as mais variadas respostas, mas em linhas gerais falam sobre como aprendeu a ser mais paciente, mais tolerante, mais humana, mais preocupada com o mundo e algo como se sentir tornar-se mãe de todas as crianças do mundo. Apesar das diferentes experiências que vivenciamos, posso dizer que senti um pouco disso tudo sim, mas principalmente, aprendi a ser filha. Acho que já disse algo sobre isso quando Melissa estava para nascer e minha mãe estava pra chegar aqui no Japão. Não me lembro direito, vou procurar =p
Sempre fui voluntariosa e a palavra obediência não constava em meu dicionário. Se conseguisse conquistar meu respeito, não era necessário me dar ordens. Claro que sempre segui as regras das escolas e das empresas em que trabalhava por não ter outra alternativa: ou agia de acordo com as normas internas ou não podia estar naquele local, simples assim. Mas se eu estivesse em total desacordo com as normas eu mandava tudo às favas e procurava outro lugar em que eu me sentisse mais confortável. Com as escolas isso era mais difícil, mas com os empregos é relativamente fácil fazer isso, sim.
Nesse ponto, eu não mudei tanto assim. Tenho minhas convicções e minhas verdades, mas aprendi a respeitar pontos de vista diferentes do meu. E se não puder ter um debate saudável (onde um nada impõe ao outro) prefiro calar-me. Assim como ninguém tem o direito de me impor seu ponto de vista eu também não tenho esse direito. Nossas opiniões e as posições que tomamos em determinadas situações são baseadas nas nossas experiências e isso é pessoal demais, não tem como fazer outra pessoa (pensante) a aceitar sem contestar.
Aprendi a perdoar coisas e pessoas que eu achava que nunca fosse conseguir. Hoje olho o mundo com outros olhos e consigo encontrar [quase] sempre um boa razão para relevar o fato e seguir minha vida com o coração leve. Se não encontrar uma explicação aceitável, deixo de lado, o tempo há de me dar uma resposta, procuro não ficar remoendo.
Mas uma coisa que eu não perdoo de forma alguma é traição. Quem me conhece sabe minha posição quanto a isso e não há Cristo que me faça mudar de ideia, pelo menos não por enquanto.
Me chamam de perversa quando falo que se algum dia eu descobrir uma traição do Helio vou amarrá-lo, vou cortar o Pedrão, picar e tacar fogo na frente dele para que nunca mais possa reimplantar o dito cujo.
Mas hoje lendo o blog do Orlando (Cantinho do Landinho), vi uma piada que me deu ideias =p
Aquela mulher executiva, líder e dominadora chegou em casa exausta e flagrou o marido na cama com outra mulher.Sorte do Helio não ter garagem aqui em casa.
Não conseguindo conter a raiva, ela pegou uma arma e arrastou o marido até a garagem. Chegando lá, prendeu o pênis dele numa morsa, apertou até ficar bem preso e retirou a alavanca da morsa. Em seguida, ela foi no armário de ferramentas, retirou um serrote e colocou sobre a bancada. Desesperado, o marido gritou:
— Querida, você não vai cortar ele, vai?
— Claro que não! — respondeu a mulher. — Você é quem vai fazer isso! Eu só vou botar fogo na garagem!
Achei! Nada como ter um sistema de busca no blog ;)
Aliás, achei mais de um post sobre o assunto (e nenhum deles da época do nascimento, eita memória falha) mas acho que os mais relevantes são esse e esse. Se quiser relembrar/conhecer minhas conjeturas
13 Comentário(s):
Meu Deus! Vc eh tao ciumenta assim? rs... Qdo eu era adolescente eu era muuuuito, mas depois com o tempo desencanei, ai desencanei tanto que parece ateh agora que nao ligo rs... claro que eu tenho ciumes, mas ainda bem que eu acredito mto em confianca. Se um dia meu marido me traisse, nao arrancaria nada dele, nem o dinheiro, mesmo se tivesse rs... mas com certeza ele nao teria nunca mais nenhum tipo de consideracao da minha parte, mas acho que nao faria nada extremo assim rs...
Kisu!
rsrs tb sou ciumenta... e sofro de psicopatia... volta e meio falo pro daniel que se for pra ele me trair, que seja com alguem que eu nao conheca, de forma que eu nunca possa descobrir e jamais conte pra ninguem, pra seguranca dele mesmo... pq se eu descubro... nao sou do tipo que dah um tiro e sai aliviada... eu sou mais de causar torturas fisicas doloridas e crueis e traumas psicologicos graves por um periodo longo e inderterminado... rs ^^
Engraçado... ainda no outro dia estava a discutir com uns amigos meus o que significava "Traição" para cada um de nós. Engraçado é que o conceito de traição é diferente de pessoa para pessoa... para mim é "não fazer ao outro o que não gostava que me fizessem a mim"... e isso varia de pessoa para pessoa, seja traição moral, uns beijos ou ir para a cama com alguém, uma, ou mais vezes... só depende dos valores e moral de cada um.
Bem, vou ter que ler esses seus posts com mais atenção... ainda só deu para ler em diagonal... hora de trabalho ;-)
Bj,
/Nuno
Olá Herika...
Obrigada pelas boas vindas...
Faz um tempinho que venho acompanhando seu blog,já li muitas coisas...sobre suas 2 gravidez,seu TP da primeira...Nossa que sufoco fiquei com dó de vc e ao mesmo tempo passei a querer ++ e seu blog,to adorando...
Sabe..sobre o aborto..Escrever sobre o assunto até que me fez bem...acho que faltava eu colocar algumas coisas pra fora....Eu sou espirita e tenho a cada dia entendido mais sobre as coisas da vida...Vivendo e aprendendo....
Obrigada pelas dicas....
BJS
Mana o perdao a quem me magoou é uma dadiva que ainda preciso exercitar e MUITO. Se eu tenho de ter cuidado com os outros, eles tb deveriam ter comigo!
acabei de ver vc na alternativa! chic hein?!? ^^
parabens muieh!!!
kkkk Herika morri de rir! Tb aprendi um monti com a maternidade, mas traição p mim é o fim,...
Entao Herika deve ser a Lua calma, de repente eu nao delete o blog...rs
Bjokas***
Quando me casar vou me lembrar de nunca guardar uma morsa, serrote ou ter garagem em casa. Me arrepiei só de ler a piada.:p
Herika, acabei de ler sua matéria na Alternativa, legal ;-) Bjokas***
Vc tem razao traicao é imperdoavel!
bjs!
Hidemi, quer situação mais torturante do que o sujeito ter que cortar o próprio pênis? Acrescento uma sugestão, deixe uma faca sem corte no lugar do serrote =p
Thatty, é lugar-comum dizer isso mas... Só o tempo irá curar tuas feridas porque só ele vai te trazer as respostas que você precisa. O difícil é a gente aprender a esperar ;)
Ciça, não estou querendo me mostrar magnânima, ainda mais porque muita coisa não consigo perdoar.
Mas aprendi a duras penas a relevar a ignorância, a partir disso perdoar foi fácil.
Inês, essa é uma coisa que eu não perdoo, nem em marido, nem em amigos, em ninguém.
Aaaaai gente, só eu não vi essa bendita revista?
Herika, concordo com tudo, eu acabei com meu casamento anos atras por causa de traição, não dá mesmo para suportar, acho que o pior na traição é a perda da confiança, a gente não consegue olhar para a pessoa sem desconfiar...pena que não tinha garagem na minha casa, hahahaha !
Beijooo !
Herika, taí um assunto delicado e interessante, porque as pessoas se identificam com isso. Eu sou exemplo. Não sei se é pelo meu jeito "despreocupado" (até certo ponto), mas eu reflio sobre isso enquanto eu estou passando por uma situação de mágoa por alguém. Depois esqueço naturalmente.
Óbvio que se é uma traição de alguma namorada eu não perdoo, mas coisas pequenas eu nem ligo. Pelo menos não se acontecer raramente.
Enfim, escrevi um livro aqui (isso porque apaguei uma parte gigante), rs
Beijo!
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